SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente do Conselho Deliberativo do Athletico-PR, Mario Celso Petraglia, colocou o clube como plenamente responsável pelos casos de doping do zagueiro Thiago Heleno e do volante Camacho, pegos pela Conmebol após partidas da Taça Libertadores.

Eles ingeriram um suplemento alimentar que contém higenamina, substância vetada para atletas pela WADA (Agência Mundial Antidoping, sigla em inglês).

“Queremos buscar a isenção dos atletas, eles foram absolutamente vítimas. Lamentavelmente, a legislação também nos penaliza em função deles terem ingerido um produto que está listado como impeditivo”, afirmou Petraglia em entrevista coletiva nesta segunda-feira (13).

Thiago Heleno foi flagrado após o jogo contra o Tolima (COL) pela quarta rodada da fase de grupos, no dia 9 de abril. Já Camacho passou pelo antidoping após duelo com o Jorge Wilstermann (BOL) em 24 de abril. O zagueiro está suspenso preventivamente, enquanto o volante aguarda resultado da contraprova.

De acordo com o dirigente atleticano, o clube já trabalha para diminuir a pena dos jogadores, que pode chegar a 60 dias de suspensão.

Além disso, Petraglia afirmou que o Athletico quer evitar danos a imagem dos jogadores. “O doping é uma coisa tão forte na vida do profissional do esporte, é um tabu, e eles não podem ficar com essa marca, porque foram vítimas da instituição”, disse.

Ele classificou o caso como inadmissível e disse que foi aberta uma sindicância interna para investigar o ocorrido e punir responsáveis.