Dois dos 14 presos envolvidos nas denúncias de tortura contra os quatro suspeitos de matar a adolescente Tayná Adriane da Silva, de 14 anos, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, foram libertados nesta segunda-feira (29).

Os policiais civis Lucas Branquinho e José Paulo de Freitas e Silva estavam detidos na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos desde o início o dia 17 de julho. Além deles, sete policiais civis, um policial militar, dois guardas municipais, um auxiliar de carceragem e um preso de confiança dos policiais continuam detidos.

O advogado André Romero representa seis policiais no caso. Um deles é Branquinho. O advogado afirma que irá tentar obter a liberdade dos demais presos e, em entrevista à Banda B, afirmou que os policiais da Delegacia do Alto Maracanã não cometeram tortura. Se aconteceram agressões, foram pelas mãos de outros presos ou outros locais. A confissão foi espontânea, garantiu.

Tayná foi encontrada morta no dia 28 de junho em um matagal de Colombo, três dias após seu desaparecimento. Quatro homens que trabalhavam em um parque de diversão da cidade foram considerados suspeitos e presos. A polícia afirmou que eles confessaram a autoria do crime, mas os suspeitos afirmaram posteriormente terem sido torturados para confessar.

Gaeco

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério público, concluiu nesta segunda o inquérito dos acusados de tortura e tem até a próxima sexta-feira (2) para oferecer denúncia contra os suspeitos.