Divulgação

Agentes de trânsito, guardas municipais, equipes da Secretaria do Meio Ambiente, da Defesa Civil e da Coordenadoria de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi) prestaram atendimento emergencial nas mais diversas regiões da capital, durante e após a chuva de sábado (15/1) para domingo (16/1).

A chuva acumulada na madrugada totalizou 62,2 mm, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). 

Apesar do grande volume de chuva registrado, não houve casos graves, nem pessoas feridas ou que precisaram deixar suas casas (desabrigadas ou desalojadas). As equipes da Prefeitura continuam 24 horas por dia em alerta para possíveis emergências que possam vir a ocorrer.

Profissionais auxiliaram, a partir das 16h30 de sábado (15/1), quando teve início a chuva, com sinalização e orientação aos motoristas em pontos de alagamento e com bloqueios provocados por quedas de árvore, fizeram entrega emergencial de lona para cobrir estruturas atingidas, retiraram árvores e galhos grandes que comprometiam o fluxo do trânsito em ruas e analisaram riscos de desabamento e desmoronamento.

Balanço das ocorrências

Boletim da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil aponta que houve  pontos com alagamentos mais expressivos por toda a capital. As ocorrências ocorreram nos bairros Alto da XV, Centro, Guaíra, Lindoia, Rebouças, Boqueirão, Sítio Cercado, Hauer, Parolin, Portão, Água Verde e Fazendinha. Os registros aconteceram em pontos específicos ao longo da Linha Verde.

Além disso, dez cruzamentos semaforizados ficaram inoperantes durante o período da noite. 

Fornecimentos emergenciais de lona foram feitos no Cajuru, Capão Raso e Sítio Cercado. As equipes da Defesa Civil de Curitiba atenderam todas os pedidos das famílias. 

Também foram registradas 20 solicitações para retirada de árvores e galhos grandes caídos. A remoção pelas equipes de Arborização da Secretaria Municipal do Meio Ambiente teve início já durante a madrugada. 

Ponte 

No Novo Mundo, Vista Alegre e Bairro Alto, ocorreram registros de risco de desabamento. Equipes da Cosedi foram deslocadas para avaliação emergencial de estruturas, como muros, calçadas e paredes, mas nenhum caso foi confirmado. No portão, houve queda de muro e, no Cajuru, informe de erosão.

No Cajuru, uma ponte da Rua Etiópia, na altura do número 181, foi interditada, após constatação de erosão e risco de desabamento de parte da estrutura. Equipes da Regional e da Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP) foram acionadas para as providências e medidas cabíveis.

Central 156

O cidadão que precisa comunicar a Prefeitura sobre estragos provocados pelo vendaval deve utilizar o telefone 156 da Central de Atendimento ao Cidadão, pelo site (www.central156.org.br) ou pelo aplicativo do serviço. O atendimento é feito por ordem de chamada e também de acordo com a gravidade da situação relatada.

A Defesa Civil registra as ocorrências que chegam ao município pelo telefone de emergência 199 (alagamentos) e, também, pelo 156 (Central de Atendimento ao Cidadão, que registra as solicitações para retiradas de árvore) e pelo 153 (Centro de Operações da Guarda Municipal – fornecimento de lona).

Outras situações decorrentes de chuvas ou temporais podem ser atendidas pelo Corpo de Bombeiros (193 – resgate) e pela Copel (falta de luz).

Algumas orientações para momentos de chuva forte:

Em pontos de alagamento

  • Não andar (principalmente descalço ou com chinelo) nem trafegar sobre pontos com acúmulo de água, para não colocar em risco a própria vida. Sem visualizar embaixo d´água, não é possível perceber buracos, cacos de vidro e outros objetos perfurocortantes, além de fios caídos, que podem provocar choques elétricos. A água contaminada também pode provocar doenças, como a leptospirose. 

No trânsito

  • Se a chuva já tiver começado, aguardar até que a situação esteja mais tranquila para entrar no trânsito. 
  • Sob chuva, pista molhada ou baixa visibilidade, reduzir a velocidade para não ampliar as chances de uma colisão ou de um acidente.
  • Manter o farol aceso.
  • Evitar ruas com pontos de alagamento e, ao se aproximar de um, desviar para o primeiro acesso disponível. Se a água subir até o motor, pode causar pane elétrica – situação de risco se amplia a partir de quando a água alcançar a metade do pneu.

Na rua

  • Procurar se abrigar em um comércio enquanto a chuva estiver mais forte.
  • Evitar ficar embaixo de marquises, de árvores e de estruturas metálicas que podem desabar.
  • Cabos caídos
  • Não sair do carro para não correr risco de choque elétrico. O indicado é permanecer dentro do veículo, que já funciona como um isolante.
  • Não tocar em fios caídos em via pública. 

Em casa

  • Tirar eletrodomésticos da tomada.
  • Evitar contato com a água, sempre que possível. 
  • Retirar alimentos do chão ou de armários baixos.
  • Se a água começar a subir muito rápido, é necessário retirar somente os documentos pessoais e sair do local, fazendo contato imediato com os telefones de emergência 199 (Defesa Civil) e 193 (Corpo de Bombeiros).