SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Secretaria de Saúde afirmou, por meio de nota, que o Corujão trabalha no “gerenciamento da demanda atual para evitar represamento como ocorrido no final de 2016”, quando a fila de espera era de 485,3 mil exames de imagem. Segundo a pasta, a fila atual é de 85,7 mil procedimentos.

A administração diz que o tempo de espera varia de acordo com a demanda. “Em um ou outro caso pontual, pode ocorrer um prazo um pouco maior, o que gera um aumento do tempo médio”, afirma.

Para a secretaria, a comparação com o mês de julho não é correta. “É um equívoco comparar o período de julho -quando os convênios com as unidades privadas de saúde estavam no auge, justamente para zerar a demanda reprimida– com o período em que a pasta atua apenas com a sua rede própria.”

A pasta admite, entretanto, que a rede municipal fez cerca de 75% dos exames de imagem em 2017. Já a fila atual de exames complexos, diz, é de 73.696 procedimentos.

A secretaria nega que tenha fixado um prazo para os exames do Corujão 2. No entanto, a meta foi mencionada por Doria e pelo secretário de Saúde, Wilson Pollara, no lançamento da segunda etapa.

O prazo também foi registrado em publicação no perfil oficial do prefeito em rede social, no dia 5 de outubro de 2017: “Hoje, 83 mil pessoas aguardam na fila para exames desta categoria e pretendemos zerar este montante até março de 2018”.

Em relação à espera para consultas, a secretaria diz que os casos precisam ser avaliados individualmente. A pasta afirma que se comprometeu a atender 68 mil pacientes que esperavam avaliações de cirurgia até o final do ano.

De acordo com a administração, 647 médicos estão “em processo de contratação” e cerca de 200 foram convocados em 2018. Além disso, menciona concurso de 235 médicos especialistas para a Autarquia Hospitalar Municipal (AHM), que aguarda autorização para as nomeações.