O término de um ano permite a todos um balanço dos erros e acertos. Isso para que, no novo ano que se inicia, possamos fazer ainda mais e melhor.
Este pensamento também se encaixa para a questão ambiental. Muito se fala sobre sustentabilidade e sobre o papel do ser humano na manutenção da qualidade da vida no planeta. No entanto, todos nós pensamos em fazer algo para ajudar e, muitas vezes, acabamos não priorizando esta contribuição tão importante da forma que gostaríamos.
Por isso, aproveite este início de ano e inclua nas suas reflexões o que é possível fazer para que em suas atividades diárias, você possa ser um pouco mais “sustentável”. Ir de bicicleta para o trabalho, reduzir o consumo de água e energia, ampliar a reciclagem dos resíduos que produz, comprar localmente, priorizar o consumo de alimentos orgânicos em suas refeições, estão entre algumas pequenas ações que trarão uma importante contribuição para o coletivo nos próximos 365 dias do ano. E lembre-se: não crie metas irreais e nem estabeleça prazos impossíveis de serem alcançados. Trace suas metas e tenha um Feliz 2019.

Retomada à caça de baleias no Japão é retrocesso
Governos de vários países, entre eles, Brasil e Austrália, estão considerando como “grande retrocesso no cenário global” a decisão anunciada pelo governo do Japão de retomar a caça das baleias e deixar Comissão Internacional da Baleia (CIB). Em nota, o Ministério do Meio Ambiente informou que, no Brasil, há um esforço para garantir a preservação de várias espécies. “Protegemos as baleias jubarte e franca, os golfinhos, as tartarugas e manejamos a pesca de espécies comerciais para garantir a sobrevivência das espécies mais exploradas. Além disso, ampliamos as unidades de conservação costeiras marinhas de 1,5% para 26%, para preservar os hábitats da fauna marinha.” O governo da Austrália também lamentou a decisão das autoridades japonesas e apelou para que revisem a medida e abandonem a iniciativa de retomar a caça comercial de baleias a partir de julho de 2019.

Casa bioclimática aproveita água da chuva, luz solar e materiais naturais
Um projeto que mescla técnicas passivas para tirar do papel um projeto de residência bioclimática com orçamento reduzido resultou na Casa Esparza, construída em San Rafael, na Costa Rica. Os arquitetos responsáveis pelo Projetos Yuso garantiram conforto aos moradores mesmo estando numa zona úmida tropical caracterizada por temperaturas e umidade elevada. Também optou-se pelo uso de materiais com pegada de baixo carbono, como a madeira, e ainda foram instalados sistemas para captar e reutilizar água da chuva, assim como um sistema de águas residuais que separam os resíduos orgânicos.

Senado aprova criação de usinas eólicas e solares no mar
O Plenário do Senado aprovou, na última semana de 2018, um projeto de lei que autoriza a implantação de usinas marítimas para a geração de energia elétrica a partir de fontes eólica e solar. As plataformas podem ser instaladas no mar territorial (até 22 quilômetros da costa) e na zona econômica exclusiva (até 370 quilômetros). A matéria segue para a Câmara dos Deputados.
Outra mudança diz respeito aos repasses feitos pelas empresas que utilizam áreas da União para explorar o serviço. O texto original liberava 45% dos recursos tanto para estados quanto para municípios confrontantes. A União ficava com os 10% restantes. No atual projeto, foram mantidos os repasses de 45% para estados e municípios. Mas não apenas os confrontantes.