A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, e presidentes de tribunais regionais eleitorais de todo o País (TREs) assinaram ontem uma “carta à nação brasileira” em que defendem o sistema eletrônico de votação, rechaçam qualquer possibilidade de a urna completar automaticamente o voto do eleitor e conclamam a sociedade brasileira para atuar em prol do respeito às instituições. Rosa se reuniu ontem com presidentes dos TREs para discutir as fake news disseminadas contra as urnas eletrônicas.
Na carta, a Justiça Eleitoral – por meio da presidente do TSE e dos presidentes dos TREs – vem a público reafirmar a “total integridade e confiabilidade das urnas eletrônicas” e informar que a urna brasileira “é totalmente segura”. 
O documento ressalta que a urna não está conectada à rede mundial de computadores, além de contar com oito barreiras físicas e mais de 30 barreiras digitais que inviabilizam ataques de hackers e invasão cibernética.
A “carta à nação brasileira” enfatiza que a Justiça Eleitoral realiza testes e auditorias que comprovam a “transparência e absoluta confiabilidade do sistema eletrônico” e sustenta que “não existe a possibilidade da urna eletrônica completar automaticamente o voto do eleitor”.
Edição – No dia 7 de outubro, quando foi realizado o primeiro turno, circulou um vídeo em que um homem aperta o número “1” em uma urna eletrônica e diz que, mesmo sem apertar o “3”, aparece a foto e o nome do candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad. O TRE de Minas Gerais esclareceu que a filmagem não mostra o teclado por completo e o vídeo passou por uma edição.