Quatro meses. Em média, é o tempo que um técnico tem para mostrar serviço no Atlético Paranaense. Tem sido assim desde 1995, quando Mario Celso Petraglia assumiu o comando do clube. Foram 57 treinadores neste período. O último a cair foi Doriva, demitido no último domingo. 

Desde 1995, Petraglia só ficou fora do clube entre 2009 e 2011, o Atlético foi comandado por Marcos Malucelli. Naquele período, o clube teve 11 técnicos, com média de um profissional a cada três meses. Contando apenas os 16 anos com Petraglia (de 1995 a 2008 e de 2012 a 2014), fora 46 treinadores, com média de quatro meses e cinco dias para cada profissional.
O cálculo não considera os interinos, nem os treinadores de equipes alternativas – como Arthur Bernardes do sub-23 de 2013, Lio Evaristo do time B de 2005 e Ivo Secchi da equipe B de 2007.
O recordista de sobrevivência até hoje foi Ricardo Drubscky, com 11 meses seguidos no cargo (de agosto de 2012 a julho de 2013). Foram 34 jogos e 66% de aproveitamento de pontos – com jogos da Série B, Copa do Brasil e Brasileirão. A segunda maior logenvidade é Vadão, com dez meses e uma semana, entre julho de 2006 e junho de 2007, com 52% de pontos em 60 jogos (por Brasileirão, Sul-Americana, Paranaense e Copa do Brasil).
Os técnicos com maior aproveitamento de pontos desde 1995 foram Geninho em 2011 (83%) e Lothar Matthaus em 2006 (83%). Contando apenas o Brasileirão, a melhor marca é de Geninho, com 78% na campanha do título de 2001.
Doriva chegou ao Atlético em 17 de junho, durante a pausa para a Copa do Mundo. Durou dois meses e uma semana no cargo. Foram oito jogos pelo clube – todos pelo Brasileirão, com três vitórias, três derrotas e dois empates – 46% de aproveitamento dos pontos disputados.
Na Era dos Pontos Corridos do Campeonato Brasileiro (desde 2003), o técnico do Atlético que ficou menos tempo no cargo foi Mário Sérgio, em 2008, com apenas seis partidas no comando da equipe – 22% de aproveitamento.

Na Arena

Sem Bady
O Atlético-PR volta a jogar nessa quarta-feira às 19h30. A partida será pelas oitavas de final da Copa do Brasil, na Arena das Dunas, em Natal (RN). O desfalque será o meia Bady, que não pode defender o clube por já ter atuado pelo São Bernardo na atual edição do torneio. A tendência é que Marcos Guilherme – que vinha jogando como meia-esquerda – passe a atuar centralizado, na função de Bady. Com isso, Douglas Coutinho entraria na meia-esquerda. Nathan é outra opção.