Foto/SESA – Videoconferência com secretários municipais para tratar do coronavírus

O Paraná completa um mês do decreto do governo do Estado que suspendeu serviços e atividades consideradas não essenciais e que também recomendou para a população o isolamento social, de preferência sem sair de casa. Aulas nas escolas particulares e públicas também foram suspensas, assim como as universidades. Quando o Estado decretou a suspensão dos serviços, a Secretaria de Estado da Saúde registrava apenas 23 casos, isso no dia 19 de março — eram seis casos confirmados no dia 12, depois mais sete no dia 18 e outros dez no dia 19.

Ao fazer o decreto, o Estado seguia as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de autoridades brasileiras da saúde. Naquela época, a Secretaria de Saúde trabalhava com a ideia do afastamento social para poder controlar os casos de coronavírus.

Ainda assim, a visão mais otimista era de que o Estado teria cerca de 10 mil casos da doença, sendo que 15% a 20% deste total iria necessitar de internamento e um terço deste teria que ter apoio de respiradores em UTI.

Passado o primeiro mês desde o decreto — que já passou por reformulações — o Estado registrava até ontem 987 casos do novo coronavírus e atingiu a triste marca de 50 óbitos pela doença. De sábado para ontem, foram mais três óbitos no Estado — 2 em Apucarana e um em Londrina. Curitiba já tem nove óbitos e 401 casos.

“Estamos preocupados. É o momento de juntar esforços. Precisamos usar a palavra unidade para passar por esse período tão difícil da pandemia. Precisamos lembrar disso todos os dias. Temos que manter o isolamento domiciliar porque essa é a medida não medicamentosa mais importante que temos”, disse o secretário de Estado da
Saúde, Beto Preto, em encontro virtual com secretários municipais de Saúde no dia 31 de março.