O emprego na indústria do Paraná registrou no mês de julho crescimento de 0,3% na comparação com o mesmo mês de 2012, atingindo o 22º mês consecutivo de crescimento. No acumulado dos 12 meses (até julho), a taxa de crescimento foi de 0,9%, a segunda melhor do Brasil, atrás apenas de Santa Catarina (1%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), divulgada nesta quarta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Enquanto o Paraná cresceu 0,3%, a média nacional teve recuo de 0,8%, 22.ª queda seguida no Brasil. Os principais destaques da indústria estadual foram os ramos de fumo (17,9%), têxtil (13,1%), máquinas e equipamentos (5,1%), papel e gráfica (3,6%) e fabricação de meios de transporte (3,4%).

Dos empregos criados no Paraná, 99,5% foram criados no interior do Estado, segundo a economista Ana Silvia Martins Franco, economista do Núcleo de Macroeconomia e Conjuntura, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Para ela, a pesquisa corrobora com a tendência de disseminação geográfica da expansão do mercado de trabalho industrial vivida pelo Paraná

FOLHA – O volume de salários reais cresceu 5,2% no Estado no ano, frente aumento de 3,9% para o Brasil. O valor da folha de pagamento real (descontada a inflação) expandiu 2,7% em julho de 2013, no confronto com o mesmo mês do ano passado, frente crescimento de 3,4% para o País.

Em relação à remuneração, as maiores influências positivas no Estado foram verificadas nos setores têxtil (13,1%), refino de petróleo e álcool (12,3%), minerais não metálicos (9,4%), papel e gráfica (7,6%), borracha e plástico (6,0%), vestuário (5,8%) e máquinas e equipamentos (5,7%).

O indicador do número de horas pagas do setor fabril do paranaense apresentou recuo de 1%, contra queda de 0,8% na média nacional, com taxas negativas em 11 dos 14 locais investigados.

Em 2013, a folha de salários reais do setor fabril do Estado avançou 2,6%, contra elevação de 2,8% na média nacional. Em horas pagas, a indústria paranaense apontou acréscimo de 0,1% no acumulado deste ano, frente queda de 0,9% para o País. Em relação ao número de horas trabalhadas, o Paraná registrou incremento de 0,02%, diante recuo de 1,2% para a média nacional.