A queda no custo da energia elétrica e dos alimentos manteve a deflação ao consumidor na primeira prévia de novembro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) passou de uma queda de 0,01% no primeiro decêndio de outubro para redução de 0,06% na primeira leitura de novembro.

Houve recuos de preços em cinco dos oito grupos de despesas pesquisados, com destaque para o grupo Habitação (de 0,04% na prévia de outubro para -0,24% na prévia de novembro), sob influência da tarifa de eletricidade residencial, que passou de 0,09% para -1,40% no período.

Os demais decréscimos ocorreram nos grupos Vestuário (de 0,31% para -0,04%), Comunicação (de 0,15% para -0,05%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,03% para -0,01%) e Alimentação (de -0,45% para -0,31%). Houve impacto dos itens roupas (de 0,60% para -0,03%), tarifa de telefone móvel (de 0,33% para -0,02%), passagem aérea (de -0,79% para -2,71%) e carnes bovinas (0,62% para 1,40%).

A taxa do grupo Transportes foi mais baixa do que no período anterior, de 0,27% em outubro para 0,24% em novembro, com contribuição de itens como serviço de reparo em automóvel (de 1,05% para -0,01%).

Na direção oposta, houve aceleração no ritmo de alta de Despesas Diversas (de 0,06% para 0,15%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,21% para 0,26%), sob pressão de itens como cigarros (de 0,00% para 0,39%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,18% para 0,50%).