Valquir Aureliano – O casal Thiago Luis Moreira e Thassiana Krpzack Vilela escolheu imóvel pela área de lazer

Comprar um apartamento em condomínio-clube é um atrativo e tanto. Mas qual o uso real dos espaços e o impacto da manutenção deles na taxa de condomínio? Um estudo realizado pela paulista Manager Gestão Condominial, com 1.200 moradores de diferentes padrões de edifícios, revelou que as quadras são os espaços mais usados por moradores até 18 anos (45% de uso ao ano) e pelos adultos (40% de uso ao ano) e representam menos de 1% da despesa anual do condomínio.
O estudou mostrou ainda que as áreas específicas para as crianças são muito frequentadas. Os playgrounds são usados 44% ao ano, a brinquedoteca 45% e o salão de jogos 49%, com baixíssimo impacto nos gastos anuais. Entre os moradores adultos, as salas de ginástica são as mais usadas, 38% ao ano, com custo médio de 3% nas despesas do condomínio por ano.
Salão de festas e espaços gourmet são mais utilizados aos fins de semana, por isso aparecem como os de menor ocupação, 2% ao ano. Porém, participam com menos de 1% nos custos anuais do condomínio. “As áreas de lazer têm forte impacto na decisão de compra de um novo imóvel, pois oferecem conforto, segurança, praticidade e comodidade aos moradores no dia a dia, além de agregar valor numa futura revenda”, afirma o diretor da Gadens Incorporadora, Thiago Gadens.
Ele diz que foi justamente a relação entre custo de manutenção e uso real dos espaços que levou a empresa a realizar pesquisa de mercado para definir as áreas de lazer do Lillé, empreendimento de alto padrão em construção na Vila Izabel, em Curitiba.
A pesquisa traçou o perfil do morador que busca a região do bairro Vila Izabel e, a partir desta definição, o espaço foi , então, desenvolvido com espaços apontados com os de maior relevância para o público alvo. “No caso, famílias jovens, com seu primeiro ou segundo imóvel, que valorizam qualidade de vida, conforto e acabamentos de qualidade”, explica o empresário. Arquitetonicamente, o destaque é para a possiblidade de integração visual e física entre os espaços, o que, segundo Thiago, fortalece as relações sociais entre as várias faixas etárias da família.
Lazer —Para o casal Thiago Luis Moreira e Thassiana Krpzack Vilela o espaço de lazer foi fundamental para a compra de uma unidade no Lillé. Ele relata que tem um sobrinho pequeno e, sempre que ele os visita, claramente fica entediado. “Nosso apartamento atual é confortável, mas não tem nenhuma área destinada ao lazer, principalmente de crianças”, conta.
Casados há cerca de três anos, ele conta que está nos planos do casal tem um filho futuramente. “Por isso, quando resolvemos comprar um apartamento, de cara, definimos que o condomínio escolhido teria de ter um espaço kids”, relata. “Hoje vemos essa necessidade para o meu sobrinho, que poderia nos visitar mais se tivessemos um espaço assim em nosso apartamento, mas no futuro, séra o nosso filho quem irá usá-lo”, planeja enquanto olha a planta da unidade comprada. Além disso, Thiago conta que a mulher, Thassiana, precisa pegar carro para frequentar a academia. “E se tivessemos uma em nosso condomínio seria muito mais fácil e também mais barato”, conta.

Relação custo-benefício é satisfatória
O diagnóstico apresentado pela pesquisa sobre o perfil do que busca o morador da região do bairro Vila Isabel, levou a Gadens Incorporadora a desenvolver um conceito de “infraestrutura funcional” no empreendimento do grupo. De acordo com Thiago Gadens, diretor da Gadens Incorporadora, isso se traduz em “ambientes com estrutura enxuta, que de fato serão utilizados pelo morador, sem excessos, aliados a equipamentos de alta qualidade, para reduzir ainda mais a frequência de manutenções e impactar o mínimo possível a taxa de condomínio”.
A incorporadora acredita que, à exceção do salão de festas e de jogos, que possuem frequência de uso de quinta a domingo, os demais espaços de lazer possam chegar a 100% de taxa de utilização durante o ano. “Como essas áreas são relacionadas à qualidade de vida e bem-estar, acreditamos que serão usadas diariamente”, argumenta Gadens.
O impacto desses espaços também não deve onerar o morador. Numa simulação feita pela incorporadora, considerando a área comum, a exclusividade de apenas 35 unidades e a área média privativa dos apartamentos – de 65 a 133 m², mais a área de garagem por unidade -, a taxa de condomínio do Lillé deve ficar a partir de R$ 525,00 mensais.
“Esse é um valor com ótima relação custo e benefício, considerando a diversidade de áreas de lazer do empreendimento, que serão entregues equipadas e decoradas”, ressalta o diretor da Incorporadora Thiago Gadens. A Gadens Incorporadora antecipou em um mês o começo das obras do Lillé, iniciadas em janeiro, e o prazo de execução do empreendimento é de 24 meses. A construção está a cargo da Thá Engenharia, empresa do Grupo Thá.