Rubens Fraulini/Itaipu Binacional

A Esquadrilha da Fumaça fez um treinamento e homenagem em Foz do Iguaçu, na quarta (12) e quinta-feira (13). Na ocasião, o grupo homenageou os 47 anos de Itaipu, que serão completados na próxima segunda-feira (17).

Para celebrar o momento, as aeronaves escreveram no ar a mensagem: “Itaipu 47 anos”, exatamente sobre a barragem. Autoridades do Brasil e Paraguai concederam autorização especial para o voo.

Os pilotos de elite da Força Aérea Brasileira (FAB) procuravam um local fora de sua base, em Pirassununga (SP), para treinar, fazer provas de voos por instrumentos e fotografar a nova geração do A-29 Supertucano em locais icônicos, onde a aeronave atualmente utilizada pelo grupo ainda não havia sido registrada. A oportunidade veio com um convite da Itaipu Binacional, que completa 47 anos na próxima segunda-feira (17) e pediu à Esquadrilha da Fumaça, que faz 69 anos nesta sexta (14), para celebrar os dois aniversários riscando o céu da fronteira.

Foi assim que, nesta quarta (12) e quinta-feira (13), oito A-29 puderam ser vistos e ouvidos de perto nas Cataratas do Iguaçu, no Marco das Três Fronteiras, na Ponte da Amizade e na Itaipu Binacional. Na usina, foram feitas várias passagens e uma homenagem escrita com fumaça nas alturas: “Itaipu 47 anos”.

Não foram apresentações acrobáticas típicas da Esquadrilha, que ainda não voltaram a acontecer em função da pandemia (para evitar aglomerações) e exigem espaços isolados do adensamento urbano. No lugar de loopings e inversões, treinamentos de sobrevoos em formação – o suficiente, no entanto, para encantar e surpreender moradores e turistas de Foz do Iguaçu.

E foi o bastante, também, para cumprir a missão previamente estabelecida: com uma aeronave de apoio, a Esquadrilha da Fumaça conseguiu imagens de seus A-29 sobre os atrativos da região, treinou seus pilotos e homenageou a binacional.

“Estávamos meio parados e precisávamos retomar nossas atividades”, diz o major-aviador Juliano Augusto Souza Nunes, um dos pilotos da Esquadrilha. “Como há algum tempo queríamos fazer imagens do A-29 nas Cataratas e na Itaipu, que já havia nos convidado para uma apresentação em 2020, o que não aconteceu por causa da pandemia, decidimos vir agora para sobrevoar a região e fazer os nossos registros”, afirma. “Essa confluência de fatores operacionais e de aproximação com a Itaipu Binacional nos trouxe até aqui.”