O governo do Estado fechou contrato emergencial de R$ 38,6 milhões por 180 dias com a empresa Maxi Frota para a manutenção da frota de veículos oficiais estadual. Segundo o Executivo, a contratação emergencial vai permitir que a frota seja atendida até que seja concluída a licitação convencional para contratação de outra empresa em definitivo. A contratação foi decidida depois que a empresa JMK, que respondia pelo serviço desde 2015, e foi alvo da operação “Peça Chave”, da Polícia Civil por suspeitas de superfaturamento e fraude.
A expectativa da Secretaria da Administração é de que o contrato emergencial ele seja encerrado antes e que o edital seja lançado no mês de agosto e o certame concluído até início de outubro”, explicou o secretário Reinhold Stephanes.
Segundo o governo, uma série de mudanças foram inseridas no contrato com a nova empresa a fim de evitar problemas semelhantes aos ocorridos com a JMK. Uma das principais mudanças é a obrigatoriedade de comprovação, por parte da contratada, dos pagamentos feitos às oficinas credenciadas. De acordo com o Executivo, a contratada não pode demorar mais do que 15 dias, após receber pagamento por parte do Estado, para pagar as oficinas prestadoras de serviço o que deverá ser comprovado por meio de notas ficais.
Mais caro – Em nota divulgada por sua assessoria, a JMK destacou que o contrato emergencial fechado pelo governo do Estado seria 40% maior do que o vigente com a empresa até 31 de maio. De acordo com a nota, enquanto o novo contrato prevê gasto é de R$ 38,6 milhões por 6 meses, a renovação do contrato anterior também por 6 meses, assinada em janeiro deste ano com a JMK, previa um valor de R$27,5 milhões.