SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Desde 2008, ano em que disputou a Série B do Campeonato Brasileiro, o Corinthians estabeleceu um padrão de gestão para o futebol, apostando em jogadores e técnicos de perfis semelhantes.
Esta maneira de administrar o clube rendeu três Paulistas, dois Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial de Clubes. Inserido nesse cenário desde 2013, o lateral-direito Fagner acredita que isso deve ser seguido por outras equipes do Brasil.
“O mais importante é que o Corinthians hoje passa a ser um modelo para o futebol brasileiro. Independentemente do jogador, não é o clube que se adapta ao jogador, e sim o jogador que se adapta ao Corinthians. O jogador entendendo isso, o time vai ser forte. Por isso, o Corinthians está no caminho certo.”
Esse padrão no futebol pode ser identificado na linha sucessória que tem Mano Menezes, Tite e, agora, Fábio Carille. Antigo auxiliar dos antecessores, o treinador já faturou o Paulistão no primeiro semestre e agora tem oito pontos de vantagem sobre o vice-líder Santos no Brasileiro.
Com o ambiente favorável, o Corinthians tem conseguido até recuperar jogadores que estavam sem espaço no futebol brasileiro, como Jô. O centroavante chegou em janeiro sob desconfiança e tornou-se peça essencial para Carille.
Artilheiro do time na temporada com 20 gols, ele agora corre para se recuperar de uma contratura na panturrilha esquerda. Jô ainda não treinou com o grupo nesta semana e tem mais quatro dias para ficar pronto para o duelo de quarta-feira (11), às 21h, contra o Coritiba, em Itaquera.
“O esforço é imenso. Se não me engano, ele está vindo nos dois períodos tratar. É difícil ficar fora, o jogador fica incomodado, mas a panturrilha é um músculo mais chato. Esperamos que ele fique recuperado o mais rápido possível”, destacou Fagner, que está suspenso do confronto com os paranaenses.