A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT, disse nesta sexta-feira (1º) que falta definir a questão logística para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa deixar provisoriamente a prisão para acompanhar o velório de um de seus netos. Arthur Araújo Lula da Silva, 7 anos, neto do ex-presidente, morreu na manhã desta sexta, em Santo André (região metropolitana de São Paulo), em decorrência de uma meningite.

Lula está preso desde abril de 2018 na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. O velório será. O sepultamento está marcado para as 12 horas deste sábado (2), em São Bernardo do Campo (SP).

“As autoridades estão vendo a questão logística para que o presidente possa exercer seu direito de vê-lo. Por enquanto não tem definição”, disse Gleisi, nesta sexta. “Tem uma conversação entre a polícia federal e o Judiciário, uma discussão de qual seria a melhor forma. Tudo isso está sendo avaliado. É uma questão de segurança, por isso não teve decisão”.

Ainda nesta sexta, o governador do Paraná, Ratinho Jr, liberou a aeronave do governo do Estado para levar Lula a São Paulo. Mais tarde, um helicóptero da Polícia civil pousou no heliporto da Polícia Federal.

Gleisi falou da reação de Lula quando soube da notícia da morte do neto. “Presidente está muito triste, disse que nunca esperaria uma notícia como essa”           , declarou ela. “Disse que deveria ser proibido um pai enterrar um filho, um avô enterrar o neto. Chorou várias vezes”.