Escritórios Regionais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) de 13 regiões do Estado recebem nesta semana novas embarcações equipadas para atuar na fiscalização ambiental dos rios e mar territorial. Ao todo, serão entregues 14 embarcações para os Escritórios de Curitiba, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Francisco Beltrão, Guarapuava, Ivaiporã, Paranavaí, Toledo, Umuarama, União da Vitória, Guaratuba e Morretes. 

Os investimentos do governo estadual para reforçar o trabalho de fiscalização ambiental passam de R$ 351 mil. São investimentos para dar melhores condições de trabalho aos nossos servidores. A fiscalização ordenada feita pelo IAP para coibir a pesca predatória e a caça é muito importante e exemplo outros estados brasileiros, afirmou o diretor de Controle e Recursos Naturais, Mauro Scharnik. 

Os barcos foram adquiridos como contrapartida do Governo do Estado para o programa de Modernização do Licenciamento, Outorga, Fiscalização e Monitoramento Ambiental no Paraná, em parceria com o Banco Mundial. As embarcações, assim como caminhonetes e outros equipamentos entregues ao instituto pelo governador Beto Richa, em março de 2013, são para garantir melhorias na infraestrutura do órgão, assim como do Instituto das Águas do Paraná e da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. 

Há mais de 10 anos não eram feitos investimentos do Governo do Estado para apoio e modernização da fiscalização ambiental . Encontramos o instituto sucateado quando assumimos a presidência. Sabemos que ainda são necessários muitos outros investimentos, como a contratação de recursos humanos, mas estamos trabalhando para isso e a entrega dessas embarcações é uma mostra disso, explicou Tarcísio. 

Cada embarcação será entregue equipada com carreta, motor de polpa quatro tempos, cordas, âncora, remos e cinco coletes salva vidas. 

FISCALIZAÇÃO – De janeiro de 2011 até junho de 2013, o IAP realizou mais de 35 mil incursões de fiscalização ambiental e foram lavrados 7.650 autos de infração por desrespeito à legislação. A maioria dos autos lavrados foi por desmate irregular, pesca e caça, respectivamente.