O Fluminense já conseguiu escapar do risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro, mas o clube ainda não definiu detalhes do planejamento para a próxima temporada. Como o time está envolvido na briga por uma vaga na próxima edição da Copa Sul-Americana, a diretoria não iniciou as conversas com Marcão para decidir se ele permanecerá como treinador do time em 2020.

“Hoje, sou o treinador do Fluminense. Estamos em uma competição muito importante. Estávamos lutando para fugir da zona do rebaixamento, mas ainda temos um objetivo a conquistar. Vamos para São Paulo com muita força em busca da vaga na Sul-Americana. Depois que acabar tudo isso, sentamos com o presidente e vemos a melhor situação para todos nós. Desde que cheguei aqui, coloquei-me à disposição para ajudar o clube”, disse Marcão, na sequência do empate por 0 a 0 com o Fortaleza, quarta-feira, no Maracanã, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.

Após a demissão de Oswaldo de Oliveira, Marcão, então auxiliar técnico, assumiu o comando do Fluminense, mas logo foi efetivado no cargo. E dirigiu o time em 16 jogos no Brasileirão, com seis vitórias, seis empates e quatro derrotas, desempenho suficiente para evitar o rebaixamento. Nesse período, garante que nem teve tempo para pensar no futuro.

“Ainda não conseguimos dormir direito depois que entramos nesse período desde que assumimos o clube. Vou ser bem sincero, ainda não consegui parar para analisar o que vai ser o Marcão na frente. Estou vivendo o momento, o dia a dia. No momento que chegamos, precisávamos da entrega de todos, durante 24h, e foi isso que aconteceu. Todos muito unidos em prol do Fluminense”, disse.

Além de ter se livrado do risco de cair, o Fluminense está na zona de classificação à Copa Sul-Americana, com 43 pontos, em 14º lugar. E se superar o Corinthians no domingo, em Itaquera, disputará o torneio continental em 2020. Marcão espera que o time possa mirar mais alto na próxima temporada.

“O Fluminense é muito grande. Se eu disser que estou satisfeito por tudo que passamos, vou estar mentindo. Deveríamos brigar por Libertadores. É uma sensação de alívio. O clube passou por um ano difícil, com troca de gestão no meio do ano”, comentou.