Franklin de Freitas – Capital mais cinzenta

A fumaça das queimadas que ocorrem nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul chegou a Curitiba nesta segunda-feira (14), de acordo com a Somar Meteorologia. A meteorologista Dóris Palma explicou que a presença da pluma de fumaça vinda da região do Pantanal fica mais evidente na região da Capital paranaense porque encontra a fumaça dos focos de incêndio que estão ocorrendo na própria região, especialmente na Serra do Mar.

Além disso, segundo o Somar, imagens de satélite confirmarim o deslocamento da fumaça. Curitiba está a mais de mil quilômetros de distância dos focos de incêndio dos estados pantaneiros.

Em contrapartida, o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) defende que não há como comprovar que a fumaça vista na Capital realmente seja a mesma das regiões atingidas por queimadas no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, isso por conta dos focos de incêndio que estão ocorrendo na própria região metropolitana de Curitiba.

Mal

Entre domingo e segunda-feira, o Paraná teve diversos focos de incêndio e, apesar da dispersão da pluma ao longo do trajeto, a combinação pode ser prejudicial à saúde, já que as pequenas partículas de poluição conseguem adentrar no sistema respiratório e, a longo prazo, podem causar alguns riscos.

Há a previsão do Somar de possibilidade de que chuvas ocorram na próxima semana, limpando a atmosfera desses poluentes.
Paulo Barbieri meteorologista do Simepar, diz que a previsão de frente fria e mudança na direção dos ventos pode contribuir com uma melhora nas condições do ar.