A Fundação Nacional do Índio (Funai) divulgou recentemente imagens inéditas de um índio que vive isolado na Amazônia. A Funai observa o índio há 22 anos, planejando ações de vigilância do território onde vive para garantir a proteção do indígena contra ameaças externas. Conhecido como o “índio do buraco”, ele é o último sobrevivente de sua etnia. De acordo com a Funai, na década de 80, a colonização desordenada, a instalação de fazendas e a exploração ilegal de madeira em Rondônia provocaram sucessivos ataques aos povos indígenas isolados, num constante processo de expulsão de suas terras e de morte.


Como funciona a lei
Quando há a presença confirmada ou possível de povos indígenas isolados fora de limites de terras indígenas, a FUNAI utiliza do dispositivo legal de interdição de área, que visa a integridade física desses povos em situação de isolamento, enquanto realizam outras ações de proteção.

Ações para sobrevivência
A partir da confirmação da presença do índio isolado, em 1996, a Funai realizou algumas tentativas de contato, mas logo recuou ao perceber que não era da vontade dele. A última tentativa ocorreu em 2005. Deste então, os servidores que o acompanham deixam apenas algumas ferramentas e sementes para plantio em locais que ele passa frequentemente. Por volta de 2012, o órgão registrou algumas roças de milho, batata, cará, banana e mamão plantadas pelo indígena, que vive basicamente desses alimentos e da caça.

Nos últimos 10 anos, a Funai realizou 57 incursões de monitoramento do indígena e cerca de 40 viagens para ações de vigilância e proteção da TI Tanaru. Acessando o site da FUNAI é possível ter acesso ao vídeo do “índio do buraco”.


Empresas do Porto recolhem toneladas de resíduos em Paranaguá
Mais de duas toneladas de lixo foram recolhidas das áreas de mangues existentes em Paranaguá. A ação – coordenada pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) – contou com a participação de cerca de 200 voluntários que trabalham nos terminais portuários e foi realizada nas áreas do Rocio, Centro Histórico e comunidades ilhadas de Amparo, Piaçaguera e Eufrasina. O mutirão de limpeza feito pela comunidade portuária aconteceu no Dia Mundial de Proteção dos Manguezais (26 de julho) e em comemoração aos 370 anos de Paranaguá (29 de julho). Os manguezais estão entre os ecossistemas mais produtivos e importantes do mundo por funcionarem como verdadeiros “berçários da natureza”.