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No final da tarde desta quarta-feira, 17 de outubro, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, divulgou balanço de operação que investiga a atuação de organização criminosa envolvida com corrupção de policiais militares, prática de jogos de azar e lavagem de dinheiro. Foram cumpridos 36 mandados de busca e apreensão, oito mandados de prisão preventiva e um mandado de prisão temporária.

Entre os itens apreendidos, estão 134 CPU´s e 158 máquinas caça-níqueis – que foram periciadas e destruídas –, 24 máquinas de jogos que foram periciadas e resguardadas para contraprova, celulares, HDs, cartões de memória, cartelas, balanços contábeis, maquinetas de cartão, cadernos com anotações de jogos, DVRs, caixas de bilhetes e troféus. Também resultou da operação a apreensão de valores (R$ 75 mil e U$ 466).

Entre os mandados de prisão preventiva, dois foram contra policiais militares e o mandado de prisão temporária foi contra um advogado que trabalhava para a organização. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em 17 residências localizadas nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa e Colombo; 1 escritório de advocacia em Ponta Grossa, 2 estabelecimentos comerciais em Ponta Grossa, 1 estacionamento pertencente à pessoa apontada como o chefe da organização criminosa em Curitiba, 1 empresa de informática em Curitiba, 6 casas de jogos em Ponta Grossa e 8 casas de jogos em Curitiba.

As investigações tiveram início há pouco mais de um ano como desdobramento de operação que fechou uma casa de bingo em Ponta Grossa. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa e pela Vara da Justiça Militar e resultam de investigação conduzida pelo Núcleo de Ponta Grossa do Gaeco.