O caso envolvendo o jovem Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, de 13 anos, abala o Brasil. O garoto é suspeito de ter matado a mãe e o pai, ambos policiais militares, a avó e a tia, e em seguida se suicidado na Brasilândia, na Zona Norte, nesta segunda-feira (5).

Nesta terça-feira (6), o delegado Itagiba Franco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) disse que um amigo de escola, cujo nome não foi revelado, contou em depoimento que Marcelo queria ser matador de aluguel.

“Esse amigo (do Marcelo) nos disse hoje: ‘desejo manifestado pelo Marcelo: ele sempre me chamou para fugir de casa para ser um matador de aluguel. Ele tinha o plano de matar os pais durante a noite, quando ninguém soubesse, e fugir com o carro dos pais e morar em um local abandonado”, relatou.

Execuções

Um dos três boletins ocorrência feitos pela Polícia Civil de São Paulo apontam ainda que a policial militar Andréia Regina Bovo Pesseghini, mãe de Marcelo, foi morta com um disparo à queima-roupa na nuca, de joelhos sobre a cama.

Além de Andréia, o sargento da Rota, Luís Marcelo Pesseghini, de 40 anos e pai de Marcelo, a mãe da mulher, Benedita Oliveira Bovo, de 65 anos, e sua tia, Bernadete Oliveira da Silva, de 55 anos, também foram mortos com disparos certeiros na cabeça e estavam em camas no momento do assassinato.