No Paraná foram registrados 4082 casos de estupro em 2015, já em 2016 esse número aumentou para 4164 casos notificados, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Portanto de um ano para outro houve um aumento de 82 casos de estupro no Paraná. Os números são alarmantes, por isso, a sociedade deve estar preparada, em todos os segmentos, para acolhê-las.

Além do trauma gerado pela violência, há também os riscos de se contrair doenças sexualmente transmissíveis ou uma gravidez indesejada. É aí que entra o ginecologista, profissional que terá um papel muito importante a desempenhar diante dessa situação.
No primeiro atendimento, o médico prescreve à paciente medicações que previnam as DST’s, sendo que, nesses casos, as doenças mais comuns são as hepatites, HIV e sífilis. Além disso, algumas mulheres podem apresentar outros tipos de problemas como a doença inflamatória pélvica. Para evitar uma gravidez indesejada, a recomendação imediata é usar a pílula do dia seguinte.

Quando ocorre gravidez, a mulher tem três opções: levar a gestação adiante e ficar com a criança, dar o bebê para adoção ou realizar aborto. 

Relacionado a este assunto, no começo de novembro a Comissão Especial da Câmara dos Deputados votou a PEC 181/2015, e o texto que será levado ao plenário para votação defende a criminalização do aborto em todos os casos.