Após a confirmação da morte do autor Gilberto Braga, na noite desta terça-feira, 26, aos 75 anos, o Jornal da Globo preparou uma homenagem relembrando a carreira do escritor. Contudo, o jornal noturno da emissora cometeu um erro ao destacar o que seria a “trilogia de novelas sobre corrupção” do veterano.

As três histórias de Braga sobre o assunto foram: Vale Tudo (1988), O Dono Do Mundo (1991) e Pátria Minha (1994). Porém, a reportagem retirou o último o nome e colocou O Salvador da Pátria (1989), de autoria de Lauro César Muniz. O engano repercutiu nas redes sociais. “O momento em que Jornal da Globo erra e coloca O Salvador da Pátria como se fosse de Gilberto Braga, sendo que é de Lauro Cesar Muniz”, anotou, um usuário do Tweeter.

O erro não foi corrigido na edição do Jornal da Globo. Contudo, após o programa, a âncora da atração, Renata Lo Prete, admitiu o equívoco e agradeceu, também pelo Tweeter, a intervenção do público.

Trajetória

Gilberto Braga entrou na Globo em 1972. Entre suas obras mais lembradas, estão as adaptações clássicas, como Helena (1975), de Machado de Assis, e Senhora (1975), de José de Alencar, e Escrava Isaura (1976), inspirada no livro de Bernardo Guimarães. Além de sucessos no horário nobre a exemplo de Dancin’ Days, de 1978, Celebridade (2003), e Paraíso Tropical (2007), que atualmente está sendo reprisada pelo canal Viva.

Seu último trabalho na emissora foi em Babilônia (2015), trama que sofreu resistência do público e amargou baixos índices de audiência. Apesar dos reajustes propostos, o enredo ficou marcado como um dos mais fracos do autor.