Divulgação/Paraná Clube – Thiago Rodrigues: revelado na base do Paraná Clube

O goleiro Thiago Rodrigues, 30 anos, é o jogador com ‘mais tempo de casa’ no atual elenco do Paraná Clube. Formado nas categorias de base do clube, ficou no Tricolor até 2013, quando resolveu se aventurar por Rio Branco-PR, Caxias, Guarani-SC e Figueirense. Retornou em 2018 e hoje é um dos líderes do atual grupo. Em entrevista para o Bem Paraná, Thiago comenta sobre o momento vivido pelo Paraná Clube em 2019.

Bem Paraná — O que mudou no Paraná com a saída de Dado Cavalcanti e a chegada de Matheus Costa? O ambiente entre os jogadores é o mesmo? Os treinamentos seguem no mesmo estilo? E tem novidades na parte tática?
Thiago Rodrigues — Dado é um grande treinador, que nos ajudou bastante enquanto esteve aqui. Ele tinha um estilo de trabalhar e o Matheus tem outro. Isso é normal e estamos nos entendendo bem com a nova comissão técnica. O tempo que estamos tendo com Matheus está sendo importante. Ele vem tentando implementar seu estilo de jogo e estamos assimilando. Nosso ambiente é o melhor possível. Temos um grupo muito unido.

BP — Você foi formado na base do Paraná Clube e vivenciou várias fases do clube desde então. Como você descreve a fase atual do Paraná? É possível dizer que o pior já passou?
Thiago — Conheço bastante o Paraná. Me formei aqui e tenho um carinho pelo clube muito grande, uma identificação. O Paraná já viveu algumas fases difíceis, mas, hoje, está organizado, com uma diretoria que tem se dedicado muito para dar um suporte ao grupo de jogadores e uma comissão técnica que vem trabalhando para fazer a equipe ter um desempenho de alto nível na Série B.

BP — No futebol, muitos defendem a tese que o goleiro reserva precisa ser de alto nível, para funcionar como uma ‘sombra’, para pressionar o goleiro titular à perfeição? Você concorda com essa tese, com essa competitividade interna? E o que pode dizer sobre os goleiros reservas do Paraná?
Thiago — Sem dúvida, concordo. Concordo com a tese que um clube como o Paraná, grande, com uma torcida gigante, tem que ter um elenco forte em todos os setores, e isso vem acontecendo esse ano. A competitividade interna é normal e saudável. Os jogadores querem o bem uns dos outros e do clube. Nós temos um grupo coeso, competitivo e que pode fazer bonito na Série B. Só depende da gente.