O governo estuda a possibilidade de entrar com ação na Justiça para tentar barrar a greve dos petroleiros, anunciada para ser deflagrada a zero hora de quarta-feira, por 72 horas. A ação teria de ser impetrada pela Advocacia Geral da União (AGU) no Supremo Tribunal Federal para ter abrangência em todas as refinarias de todo o País. O assunto foi aventado em pelo menos uma das reuniões realizadas ontem no Palácio do Planalto.

Há uma imensa preocupação entre integrantes do governo com esse novo ingrediente a ser adicionado à grave crise que já assola o País, depois de sete dias de paralisação dos caminhoneiros. Uma greve de petroleiros terminaria por estender a situação caótica vivida no País por um período imprevisível, na avaliação de um interlocutor do presidente. 
Não há definição ainda sobre que tipo de ação seria impetrada no STF ou outro tribunal, pela AGU. O assunto ainda está em discussão. Há setores do governo já cobrando essa medida. A avaliação desta fonte, é que não é possível se esperar a greve dos petroleiros começar para aí se pensar no que fazer. 
Ao defender também esta ação preventiva, uma outra fonte lembrou que, se uma refinaria parar, são necessários de 15 a 20 dias para que a normalidade naquele segmento seja restabelecida.