JEREMIAS WERNEK

PORTO ALEGRE, RS (UOL/FOLHAPRESS) – O Grêmio perdeu mais uma opção para os jogos que antecedem a Copa do Mundo. Michel teve diagnosticada lesão na coxa direita, volta apenas depois do Mundial e com isso engordou a lista de baixas. Agora já são cinco desfalques em uma semana e a dor de cabeça aumenta para a comissão técnica. Na Arena, a avaliação é de que o grupo está sofrendo as consequências de uma agenda apertada e pagando o preço por um estilo de jogo intenso.

Antes de Michel, o Grêmio perdeu Arthur, Everton, Jael e Alisson. Todos com problemas musculares. O caso do centroavante é o menos preocupante da lista.

Michel é um desfalque significativo por ser opção no meio-campo e zaga. Sem Geromel, convocado para seleção brasileira, Kannemann tem atuado ao lado de Bressan. O volante é o reserva imediato até a liberação total de Paulo Miranda, recuperado de lesão na clavícula.

Para o Grêmio, a onda de lesões se explica com o calendário. O Tricolor tem atuado a cada três dias e por três competições diferentes. A fadiga acumula dos compromissos por Copa do Brasil, Libertadores e Campeonato Brasileiro chegou.

Outro fator citado nos corredores do CT Presidente Luiz Carvalho é a forma como o Grêmio joga. Baseado em um futebol ofensivo e apoiado, o time se desgasta bastante em cada partida. Tanto que desde 2017 a estratégia é preservar totalmente a formação ideal em meio a duelos decisivos.

A preparação física, comandada por Rogério Dias, está longe de sofrer contestação. O profissional, que chegou a ser convocado por Tite para amistosos e jogos das eliminatórias da Copa do Mundo, é reconhecido por práticas atualizadas.

O Grêmio volta a campo nesta quarta-feira, pela Libertadores, contra o Defensor-URU. No fim de semana, visita o Ceará pela sétima rodada do Brasileiro. Na semana seguinte, recebe o Fluminense e vai a Salvador jogar com o Bahia. Antes do recesso para a Copa o Tricolor também joga com Palmeiras, América-MG e Sport.