A greve dos caminhoneiros, a escassez na distribuição de produtos e a disparada do dólar afetaram as perspectivas do consumo das famílias e a disposição para compra de bens duráveis, apurou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) na medição do ICF (Intenção de Consumo das Famílias) em junho, que caiu 0,5% em relação ao mês anterior, apesar de ter crescido 12,4% na comparação com junho de 2017. 
Para 2018, apesar do quadro atual, a CNC mantém a projeção de alta de 5% no varejo ampliado (inclui veículos automotores e material de construção) e prevê que o impacto das manifestações de maio deve ficar limitado ao terceiro bimestre e não comprometer a tendência de alta nas vendas.