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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Argentina enfrenta nesta quarta-feira (29) a quinta greve geral no país desde a posse presidencial de Mauricio Macri no final de 2015.

Coordenada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), o maior sindicato de trabalhadores do país, os grevistas se manifestam contra as políticas econômicas do atual governo.

A paralisação atingiu comércio, serviços públicos e o serviço aéreo do país, levando ao fechamento dos aeroportos. 

Entre os serviços paralisados no país, companhias aéreas alertam passageiros sobre possíveis alterações nos voos com origem ou destino ao país.

Por isso, Latam e Aerolíneas Argentinas cancelaram todos os voos com origem ou destino para o país nesta quarta.

A empresa argentina teve 330 voos afetados pela greve e disse em nota que tomou a medida para “evitar situações de confusão e problemas para os passageiros”. Ela afirmou ainda que os passageiros tem 30 dias para modificar ou cancelar seus voos de maneira gratuita -depois desse prazo, taxas poderão ser cobradas.  

Em comunicado, a Latam disse que os passageiros podem mudar as datas de viagem pelo site, sem multas ou diferenças tarifárias. O endereço também deve ser usado por quem deseja pedir o reembolso da passagem.  

A Gol também cancelou os 14 voos que partiriam doas aeroportos de Guarulhos, Galeão e Brasília. Segundo a companhia, todos os clientes foram comunicados com antecedência e já foram remarcadas novas datas de voo. Em caso de dúvidas, a companhia pediu que os passageiros entrem em contato com sua central de relacionamento.

Quem já está na Argentina nesta quarta, deve ficar atento também a outros serviços em greve no país, principalmente em Buenos Aires. Segundo a CGT a circulação de trens e ônibus será afetado, assim como também os atendimentos de banco. Os hospitais só atenderão a emergências.