“Velu00f3rio de Cezar Silvestri: homenagens”

O corpo do ex-secretario da Casa Civil do Paraná, Cezar Silvestri, foi enterrado nesta segunda-feira (22), à tarde no cemitério de Guarapuava (Centro-Sul). Com a presença de autoridades políticas, amigos e familiares, o velório começou na noite de domingo (21) e se estendeu ao longo da manhã de ontem, no saguão da prefeitura da cidade. Silvestri morreu na madrugada de domingo, aos 64 anos. Seu corpo foi encontrado na Rua Martim Afonso, no Bairro Bigorrilho, depois de cair do 22º andar do prédio onde morava. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que o ex-secretário morreu em decorrência da queda. A Secretaria de Segurança Pública informou que a investigação trabalha com a hipótese de suicídio. 

Silvestri foi vice-prefeito de Guarapuava, deputado estadual e federal e a partir de 2011 participou da gestão do ex-governador Beto Richa, do PSDB, no governo do Estado – como Secretario do Desenvolvimento Urbano, do governo e da Casa Civil. Também presidiu a Agepar, a Agência Reguladora do Paraná.

“Cezar já vinha há alguns meses em tratamento (de uma depressão). Eu estive, inclusive, na madrugada em Curitiba com Teca (filha) e a deputada Cristina (Silvestri, esposa) e seus familiares que ali estavam no momento acompanhando de perto essa dor e tristeza”, contou a governadora Cida Borghetti (PP), ontem.

No velório, o governador eleito Ratinho Junior (PSD) explicou que era próximo de Cezar Silvestri no período em que ambos trabalharam na Câmara Federal e disse que o encontrou pela última vez no período pré-eleitoral. “Tive em contato com ele 30 dias antes da eleição. Ele sempre foi uma pessoa muito calma no seu dia a dia, não demonstrava isso (depressão). Mas obviamente devia estar acontecendo para ter acontecido essa tragédia”, lamenta.

Ocupação
O vice-prefeito de Guarapuava, Itacir Vezzaro (PDT), contou que antes de morrer Silvestri pediu para reunir a família. “A preocupação maior era com seu bem-estar, seguindo a orientação (médica) e estar sempre acompanhando o Cezar no dia a dia, no seu trabalho, sempre se envolvendo e fazendo com que ele tivesse ocupação também, para que não tivesse maiores problemas”, afirmou. “Ficaram com ele até os últimos momentos. Estavam no apartamento com ele. O filho, a filha, os netos, a esposa estavam com ele (no apartamento no momento do incidente)”, relatou.