Divulgação / F1.com – Lewis Hamilton comemora a vitória no GP da França

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A vida de Lewis Hamilton segue tranquila na busca pelo sexto título mundial de Fórmula 1. O inglês liderou de ponta a ponta, hoje, o GP da França e conquistou sua quarta vitória consecutiva na temporada. Companheiro de equipe, Valtteri Bottas terminou na segunda colocação.

Com uma corrida em que não chegou a ser atacado e não conseguiu passar Bottas, Charles Leclerc chegou na terceira colocação e completou o pódio no circuito de Paul Ricard. Companheiro de equipe na Ferrari, Sebastian Vettel fechou na quinta posição.

A vitória leva Lewis Hamilton aos 187 pontos na classificação do Mundial de Pilotos. O inglês abriu ainda mais a vantagem que já tinha para Valtteri Bottas. O finlandês tem 151 pontos.

O próximo compromisso da Fórmula 1 será já na próxima semana. No domingo (30), acontecerá o GP da Áustria.

Lewis Hamilton parece caminhar tranquilo para mais um título mundial. Na França, o inglês foi dominante durante toda a corrida, sem perder a liderança em nenhum momento da prova. Após uma largada tranquila, Hamilton passou a ditar o ritmo e abrir cada vez mais do companheiro de equipe Valtteri Bottas.

Nem mesmo quando parou para trocar os pneus, Hamilton perdeu posição. Com uma troca rápida, o inglês voltou à frente de Vettel, que naquele momento aparecia em segundo – o alemão ainda não tinha parado nos boxes.

A única pequena preocupação da Mercedes com o inglês foi em relação aos pneus. Pequenas bolhas começaram a aparecer nos compostos de Hamilton. Mas nada que pudesse tirar a vitória dele. Controlando o ritmo, o piloto não teve dificuldades para cruzar na linha de chegada.

Largando apenas na sétima colocação, Sebastian Vettel chegou ao GP da França com a ciência de que precisaria fazer uma corrida de recuperação. Mas o início da prova já mostrava que o alemão não teria vida fácil.

Vettel conseguiu sua primeira ultrapassagem apenas na quinta volta, quando deixou para trás Lando Norris. Dois giros depois, foi a vez de deixar Carlos Sainz para trás.

Com Verstappen à sua frente, Vettel não conseguiu se aproximar na pista e partiu para uma estratégia envolvendo a troca dos pneus. O alemão tentou ficar na pista o máximo possível para tentar ganhar a posição nos boxes, mas uma fritada de pneu na 25ª volta atrapalhou os planos da Ferrari, que havia pedido ao seu piloto para andar “o máximo possível” com aqueles pneus. O erro obrigou a parada nos boxes ser antecipada.

Nem mesmo o bom tempo de troca de pneus (2,2s) foi suficiente para Vettel ganhar alguma posição. O alemão voltou para a pista exatamente atrás de Verstappen. Seria necessário, então, buscar as ultrapassagens na pista. O que não aconteceu.

Sem conseguir chegar em Verstappen, Vettel decidiu buscar o ponto extra. O alemão parou nos boxes na última volta para colocar um novo pneu macio e tentar a volta mais rápida da corrida. O plano deu certo: 1min32s740 e o ponto extra para o piloto da Ferrari.

Com Vettel sofrendo para conseguir se aproximar dos líderes, a esperança da Ferrari passou a ser Charles Leclerc. Posicionado durante toda a corrida na terça colocação, o monegasco teve um momento de sinceridade quando questionado se conseguiria andar mais rápido do que estava andando.

“Eu posso, mas não será bom para esse pneu. Então, não”, respondeu Leclerc, que naquele momento estava mais de 18s atrás do líder Lewis Hamilton.

As McLarens foram a grande surpresa positiva do GP da França. Após se classificar na quinta e sexta colocação, respectivamente, a equipe inglesa fez uma consistente prova, fazendo com que seus dois carros pontuassem – Carlos Sainz terminou em sexto, com Lando Norris, em sétimo.

Mas como nem tudo são flores, aconteceu uma pequena rusga entre os pilotos. Pelo rádio, Lando Norris reclamou que estava mais rápido que Sainz, mas não podia fazer muita coisa porque estava preso atrás do companheiro de equipe. Um problema hidráulico pouco tempo depois fez com que Norris se contentasse com a sétima posição.

Daniel Ricciardo teve uma corrida de pouco destaque. No entanto, um problema incomum em seu carro chamou atenção. O sistema que leva o isotônico à boca do piloto não estava funcionando em sua Renault, o que significa que o australiano ficou boa parte da corrida, que marcava quase 50º C dentro do carro, sem se hidratar.