APARECIDA, SP (FOLHAPRESS) – O candidato Henrique Meirelles (MDB) criticou a proposta de recriar uma nova CPMF, ventilada pelo economista do adversário Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Guedes, e aproveitou para alfinetar os ruídos internos que ela causou dentro do partido do capitão reformado -que correu para negar a hipótese do novo imposto e rebater, assim, aquele que já tinha dado carta branca para falar em seu nome na área econômica, seu “posto Ipiranga”.

A volta de uma taxa sobre movimentações financeiras, segundo o ex-ministro, é “um equívoco” que “pune os mais pobres”.

“É lamentável que não possamos debater” o que o presidenciável propõe e o que “seu assessor econômico disse”, afirmou Meirelles antes do debate na TV Aparecida.

Bolsonaro não comparecerá por estar internado, ainda se recuperando do ataque a faca que sofreu.

Questionado sobre a proposta do ex-presidente FHC de unir as candidaturas de centro, Meirelles disse que é “um direito dele querer falar com seus correligionários”. E ironizou: “Se o candidato Geraldo Alckmin quiser renunciar a favor da minha candidatura, eu aceito”.