Divulgação/Assessoria de imprensa

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 51% das mortes por derrame e 45% daquelas associadas a problemas cardíacos são decorrentes da hipertensão. No Brasil, quase um terço da população é hipertensa, mas a maioria desconhece a doença. Grande parte das pessoas só descobre a hipertensão quando desenvolve uma enfermidade mais grave.

É aí que mora o perigo. Os especialistas alertam: quando o diagnóstico de hipertensão é tardio, há riscos maiores para a saúde. Infartos do coração, AVC, aneurismas, lesões oculares e problemas renais são alguns exemplos, explica o cardiologista José Knopfholz, diretor clínico do Centro de Qualidade de Vida (CQV) da Clinipam.

“Praticamente uma em cada 3 ou 4 pessoas tem pressão alta. É um dado alarmante. Muitas pessoas que têm o diagnóstico não tratam, por ser uma doença silenciosa. Por isso reforçamos a importância da busca pelo diagnóstico. Quem não faz a medição regularmente passa muitos e muitos anos sem saber que é hipertenso e as lesões já se estabeleceram. Será preciso tratar outras doenças mais graves. A prevenção continua sendo o melhor remédio”, avalia José Knopfholz.

Para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico, o Ministério da Saúde incluiu uma data no calendário de médicos e pacientes: 26 de abril, dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão. A análise da patologia é feita a partir da medição em consultas e check-ups médicos, orienta Knopfholz: “a pressão acima de 14 X 9 já é considerada alta. Recomendamos fazer a medição duas vezes na mesma consulta e, se preciso, alguns dias depois”. Isso porque há fatores que interferem na aferição e não necessariamente caracterizam a doença – estresse, problemas emocionais e a ansiedade típica da visita ao médico podem elevar os índices.

Knopfholz destaca que a carga hereditária já serve como sinal de alerta: “quem tem pais hipertensos deve medir a pressão com mais frequência e todos deveriam fazer a aferição, pelo menos, uma vez ao ano”, diz. Além da predisposição genética à doença, o sobrepeso, sedentarismo e consumo excessivo de sal são fatores de risco que podem levar ou piorar o quadro da hipertensão.

Mudança de hábito é essencial para controle da hipertensão

Embora seja uma doença crônica, a hipertensão pode ser tratada de várias formas. O tratamento é individualizado e o paciente pode levar uma vida normal após iniciar os cuidados. “Geralmente, o tratamento combina medicações com mudanças no estilo de vida. Prática regular de atividades físicas e novos hábitos alimentares fazem parte das recomendações”, aponta o diretor clínico do CQV da Clinipam. Ele acrescenta que o acompanhamento é fundamental por toda a vida, porque a pessoa pode ter outros fatores de risco para doenças cardio e cerebrovasculares. “Nosso papel é indicar as medidas mais adequadas e auxiliar os pacientes a melhorarem a saúde de forma mais ampla”, argumenta.

Para ajudar os hipertensos a adotarem um estilo de vida saudável, o Centro de Qualidade de Vida da Clinipam oferece um programa exclusivo para quem foi diagnosticado com pressão alta. Os pacientes contam com apoio em várias frentes e aprendem a conviver com a pressão alta sem medo, com cuidados e muito mais qualidade de vida.

No grupo da Cozinha Experimental, sob a orientação de nutricionistas e culinaristas, os participantes são estimulados a mudar a alimentação, priorizando itens são benéficos à saúde e aprendendo a prepará-los em casa, com receitas simples e saborosas. Além das aulas de culinária, o CQV também trabalha com programas para tratamento da obesidade. São avaliações regulares, palestras e atividades físicas, sempre com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.

O cardiologista José Knopfholz diz que estes tratamentos complementares são essenciais: “o sobrepeso e a obesidade são grandes fatores de risco para hipertensos. A maioria dos casos de AVC e infarto do coração, por exemplo, são decorrentes da pressão alta. Podem ser evitados com diagnóstico e a participação nestes programas”, finaliza.