O Honda WR-V é o novo utilitário esportivo global concebido pelo centro de pesquisa e desenvolvimento da Honda de Sumaré (SP). Equipado com motor 1.5 flex com até 116 cavalos e câmbio automático CVT, ele deve ter preço inicial próximo a R$ 70 mil. Mais adiante também haverá opção manual de cinco marchas. Sómente em março no seu lançamento a montadora vai revelar versões e preços. A plataforma é a do Fit, assim como o City e o HR-V. O habitáculo é igual o Fit, inclusive com o tanque de combustível debaixo dos bancos dianteiros e a modularidade do assento traseiro, que é um dos pontos fortes dos produtos desta base. Os as diferenças aparecem na parte de suspensão e dirigibilidade: o WR-V é mais do que um Fit com molas mais altas e apliques na carroceria. O WR-V mede 4 metros, tem 2,55 m de distância entre eixos e porta-malas de 363 litros. O entre-eixos foi um truque da Honda. Não há ganho no habitáculo, mas ao deslocar o eixo dianteiro em 1 cm para frente e o traseiro 1,5 cm para trás foram melhorados os ângulos de entrada e saída do WR-V, além da dirigibilidade.

Por dentro, o painel é o mesmo do Fit. Mas os bancos são diferentes, com novos tecidos e duas opções de cor (prata ou laranja sempre com preto). A central multimídia é mais completa, ao menos nesta versão que conhecemos, mas ainda não sabemos se ela será a única oferecida. A Honda diz ter feito essas cores para dar uma sensação de prazer e conforto aos passageiros e motorista.

A frente foi desenhada para transmitir imponência e altura, enquanto a traseira sugere maior largura. Ou seja, visualmente, o WR-V quer ser maior do que realmente é. Nos faróis, há luzes diurnas de LEDs e, nas laterais, apliques plásticos.

O motor é o mesmo do Fit. O já conhecido 1.5 i-VTEC FlexOne de 115/116 cv e 15,2/15,3 kgfm de torque, ligado ao câmbio CVT com uma relação exclusiva para o SUV. Podemos esperar um carro econômico, com nota A no Inmetro, mas não foram divulgados os números.