O pico de vendas da Black Friday deste ano deve ocorrer por volta das 11 horas, segundo a análise realizada pela Braspag – empresa do grupo Cielo e líder em soluções de pagamento para e-commerce na América Latina. Essa informação é importante para que o consumidor fique mais atento na hora de fazer a conclusão da compra. Com um tráfego grande de transações, também pode ser este o momento de fraudadores agirem e tentar roubar dados de consumidores. 

Por isso, as empresas de segurança reforçaram as estratégias de proteção dos dados. No entanto, o consumidor deve redobrar a atenção neste momento. Uma das medidas necessárias é evitar links de ofertas em redes sociais. Sempre que quiser concluir a compra, procurar digitar o endereço da loja no navegador e se certificar de que o endereço é seguro.

Uma pesquisa, feita pela Social Miner, mostra que o varejo online e deve faturar R$ 3,3 bilhões para os e-commerces neste ano, crescendo 15% em relação a 2018, segundo projeção do NeoTrust. O estudo revelou que as pessoas valorizam itens como o valor do frete, importante para 43,2% do público; facilidade no pagamento, opção de 30,1%; além de facilidades na hora da compra e bom prazo de entrega, que ficaram tecnicamente empatados, com 23,7% e 23,6%.

Descontos viram alvo de desconfiança

Outro dado relevante sobre a Black Friday é que 54,4% das pessoas afirmaram que desistiriam de uma compra caso não confiassem que o desconto é real. Somado a isso, 51% dos consumidores responderam que o valor do frete pode ser um impeditivo para comprar na Black Friday, enquanto 49,2% destacaram a falta de opções de produtos (tamanhos, cores, modelos) e 47,1% citam notas baixas em sites de reputação como fatores para desconsiderar uma loja, respectivamente.
Já na hora de quitar os pedidos, a maior parte dos consumidores parece já ter fechado um orçamento para data, sendo que 35,7% devem fazer pedidos acima de R$ 500. Outros 10,6% deve ficar entre R$ 201 e R$ 300; 10,5% entre R$ 401 a R$ 500; e 9,2% entre R$ 101 e R$ 200.

Na faixa de investimento de R$ 301 a R $400, são 7% dos brasileiros que desejam desembolsar esse valor, enquanto 20% não definiram quanto devem investir e apenas 1,4% definiram investir até R$ 50.
Além disso, a pesquisa identificou que 19,1% do público engajado com o evento pretende antecipar a pesquisa por ofertas em mês, enquanto 18,2% deve começar a busca por promoções com quinze dias de antecedência. Já 13,7% das pessoas pretendem procurar as melhores ofertas somente uma semana antes; 4,7% apenas na véspera e, por fim, 7,9% vão esperar o grande dia, em 29 de novembro.

Para 57,7% dos consumidores, os sites de busca (como Google e Bing) serão a principal ferramenta para pesquisar as promoções. Em seguida, o público vai recorrer aos sites comparadores de preços (45,1%), mas também aos próprios e-commerces (41,5%) e às redes sociais, como Facebook e Instagram das marcas (35,1%).
Quando se trata de Black Friday, os consumidores conectados e por dentro do universo dos e-commerces preferem, em sua maioria (42,2%), pesquisar por ofertas e comprar online, sendo que apenas 22,5% afirmaram que devem pesquisar e comprar exclusivamente em lojas físicas durante o período da Black Friday.
Portanto, a maior parte do público (77,5%) é influenciado, em algum nível, pelo meio digital – seja durante a pesquisa por promoções ou na hora da compra, demonstrando a importância de que as marcas estejam presentes nos ambientes online, mesmo que só atuem no varejo físico.
Por fim, o estudo da Social Miner e Opinion Box revela também as categorias de produtos preferidas para esse ano. Com 53,8%, o setor de eletrônicos é aquele que promete vender mais. Em seguida, 47,3% das pessoas responderam que estão de olho nos eletrodomésticos e 40,7% nos itens de Moda e Acessórios.