Agencia Brasil

O Hospital Marcelino Champagnat divulgou uma nota nesta manhã de terça-feira, 17 de novembro, que o Pronto Atendimento está trabalhando no limite da capacidade máxima. Na mesma nota, a alta demanda por atendimentos foi atribuída ao aumento de casos de Covid-19 em Curitiba. Em nota, o Hospital declarou estar com 100% dos leitos ocupados. 

Além deste estabelecimento, outros três estão na mesma situação, conforme os dados da Secretaria de Saúde: Hospital Evangélico, Hospital do Idoso e Hospital do Trabalhador. No Hospital de Clinicas, a taxa está em 96%. 

Por conta destes números, a secretaria municipal da saúde de Curitiba, Márcia Huçulal, defende que todas as cirurgias eletivas (sem urgência) sejam suspensas. Para ela é importante que se reservem vagas exclusivas para tratar casos de Covid-19.

Nesta segunda-feira, 16, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou que o número de casos ativos na cidade  é o terceiro maior de toda a pandemia, perdendo apenas para o dia 24 de julho, com 7573 casos e dia 23 do mesmo mês, com 6.941. 

O presidente  Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná (Fehospar), Rangel da Silva, informou que a organização trabalha em um levantamento para saber como estão os casos de Covid-19 em todo o Paraná. “A princípio parce que está tendo o início de uma nova onda como a que está acontecendo em São Paulo”, disse. “Realmente é bastante importante a gente ficar alerta”, reiterou Rangel.

Atendimento

O Hospital Marcelino Champagnat, em nota ainda, informou que todos os pacientes que buscarem o Pronto Atendimento serão submetidos à estratificação de risco e atendidos conforme escala de gravidade, sendo priorizados os casos mais graves. “Os casos mais leves serão orientados a buscar atendimento em consultórios médicos com horário agendado ou demais serviços de emergência disponíveis”.