As famílias brasileiras gastaram 1,42% mais com Habitação em agosto, grupo de maior impacto na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), o equivalente a uma contribuição de 0,23 ponto porcentual, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta foi puxada pelo aumento de 4,91% na tarifa de energia elétrica, que ficou mais cara pelo sétimo mês consecutivo. A conta de luz foi o item de maior pressão na inflação do mês: 0,19 ponto porcentual. A mudança de bandeira tarifária explica boa parte da alta, mas também houve influência de reajustes em São Paulo e Belém.

Em julho, vigorava a bandeira tarifária amarela, que onerou as contas de luz em R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em agosto, passou a vigorar a bandeira vermelha patamar 1, com cobrança adicional de R$ 4,00 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Ainda em Habitação, o gás encanado subiu 0,20%, enquanto a taxa de água e esgoto aumentou 1,01%.

Por outro lado, o gás de botijão ficou 0,42% mais barato, após a redução de 8,17% no preço do botijão de gás nas refinarias em 5 de agosto.