O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE), publicado em parceria entre a Fundação Getulio Vargas (FGV) e o The Conference Board (TCB), subiu 0,5% em julho na comparação com junho, para 117,6 pontos. Das oito séries componentes, seis contribuíram positivamente para a evolução do índice no mês, segundo as instituições, com destaque para o Índice de Expectativas do setor de Serviços, que avançou 2,7%.

No caso do Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mensura as condições econômicas atuais, também houve avanço, de 0,2% para 102,9 pontos. Mas a FGV e o TCB destacam que, desde julho de 2018 (após os efeitos da greve dos caminhoneiros), o indicador tem oscilado numa estreita faixa entre 102,6 e 102,9 pontos.

Na avaliação do economista Paulo Picchetti, da FGV, a ligeira elevação do ICCE em julho demonstra a continuidade da tendência de crescimento moderado do nível de atividade.

“Por sua vez, o aumento um pouco mais expressivo do IACE no mês já incorpora algum efeito da perspectiva de aprovação de reformas estruturais na economia, através de seus componentes de expectativas”, afirma Picchetti.