Levy Ferreira/SMCS e Franklin de Freitas

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba, apurado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), apresentou em outubro aceleração de 0,59%, o maior valor para o mês desde outubro de 2015. Também em outubro, a Cesta Básica de Curitiba calculada pelo Dieese apresentou variação de 4,91%, sendo a quinta maior alta entre as dezesseis capitais que tiveram elevação de preços, passando de R$ 389,39 para R$ 406,42.

Os dois indicadores são elementos que impactam no bolso do consumidor. No caso do IPC, dos nove grupos de despesas que o compõem, somente Comunicação apresentou decréscimo. O aumento do índice atual foi alavancado principalmente por reajustes de preços em Despesas Pessoais, Alimentos e Bebidas, Transporte, Artigos de Residência e Habitação.

Na comparação com períodos anteriores, o indicador subiu 0,34 pontos percentuais sobre o resultado de setembro deste ano e superou em 0,03 p.p. o indicador observado em outubro de 2017, que foi de 0,56%. O índice acumulado nos últimos 12 meses teve acréscimo de 3,96%.

Já no caso da cesta básica calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, dos 13 produtos pesquisados, oito registraram aumento em setembro de 2018 em relação a setembro de 2018 — o tomate (49,71%), a batata (15,70%), o feijão preto (3,04%), o óleo de soja (1,55%), a carne (0,94%), a manteiga (0,77%), o café (0,57%) e a pão francês (0,39%). 

Por outro lado, cinco itens tiveram redução — o arroz (-3,05%), o leite (-0,79%), a banana (-0,70%), o açúcar (-0,47%) e a farinha de trigo (-0,26%).