Arnaldo Alves/AEN

As maiores altas foram no Paraná (28,4%), Mato Grosso (25,6%), Goiás (20,8%), Rio Grande do Sul (17,0%), Santa Catarina (16,8%), São Paulo (14,8%) e Pernambuco (13,5%). Os demais locais com índices positivos foram a Região Nordeste (12,3%), Bahia (11,6%), Minas Gerais (7,1%), Ceará (6,8%), Pará (2,8%) e Rio de Janeiro (2,2%). Já as duas quedas de junho foram no Espírito Santo (-2,0%) e no Amazonas (-1,1).

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral (0,5%) foi positivo em 11 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Paraná (2,6%), Pernambuco (2,2%), Região Nordeste (1,9%) e Pará (1,4%). As quedas mais intensas foram no Amazonas (-3,0%), Mato Grosso (-1,1%) e Espírito Santo (-1,0%).

Na comparação com igual mês de 2017, o setor industrial cresceu em 11 dos 15 locais pesquisados. As maiores altas ocorreram no Pará (13,3%), impulsionada pelas indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados); em Pernambuco (10,0%), com aumento dos produtos alimentícios, produtos de metal, produtos de minerais não metálicos e máquinas, aparelhos e materiais elétricos; no Paraná (9,7%), com alta de veículos automotores, reboques e carrocerias e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis; e na Bahia (9,0%), com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias e metalurgia. A Região Nordeste (6,6%), Amazonas (4,2%) e São Paulo (4,0%) também registraram taxas positivas acima da média nacional (3,5%), enquanto Santa Catarina (3,5%), Rio de Janeiro (2,2%), Rio Grande do Sul (1,1%) e Minas Gerais (0,4%) completaram os locais com alta na produção.

O Espírito Santo (-7,3%) apontou a maior queda, pressionado pelo comportamento negativo das indústrias extrativas, de produtos de minerais não metálicos e de produtos alimentícios. Ceará (-3,6%), Goiás (-2,1%) e Mato Grosso (-0,1%) também tiveram taxas negativas na comparação com junho de 2017.

No segundo trimestre de 2018, houve redução do ritmo da produção industrial em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Amazonas, que passou de 24,3% no primeiro trimestre para 7,2% no segundo, Ceará (de 3,6% para -2,9%), Goiás (de -0,5% para -5,0%), Pará (de 9,3% para 6,6%), Santa Catarina (de 4,9% para 3,0%), Bahia (de 1,3% para -0,5%) e Mato Grosso (de 0,6% para -0,9%). Pernambuco (de 1,2% para 6,0%), Paraná (de -1,3% para 3,1%) e Minas Gerais (de -2,9% para -0,8%) tiveram os maiores ganhos entre os dois períodos.

No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, houve crescimento em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para o Amazonas (15,6%). Pará (7,9%), São Paulo (4,8%), Santa Catarina (3,9%), Pernambuco (3,4%) e Rio de Janeiro (3,4%) também registraram altas acima da média nacional (2,3%), enquanto Paraná (1,0%), Bahia (0,4%), Rio Grande do Sul (0,3%) e Ceará (0,3%) completaram o conjunto com resultados positivos. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital, de bens intermediários, de bens de consumo duráveis e de bens de consumo semi e não duráveis.

Espírito Santo (-5,5%) e Goiás (-3,2%) tiveram as quedas mais intensas no índice acumulado no ano. O primeiro foi pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo das atividades de produtos de minerais não metálicos, indústrias extrativas e celulose, papel e produtos de papel, e o segundo pelos produtos alimentícios. Minas Gerais (-1,7%), Região Nordeste (-0,3%) e Mato Grosso (-0,2%) também tiveram quedas.

No acumulado nos últimos 12 meses, acompanhando o movimento da indústria nacional
(de 3,0% em maio para 3,2% em junho), 12 dos 15 locais pesquisados cresceram, mas somente oito aumentaram o dinamismo na comparação com maio. Bahia (de 0,2% para 1,8%), Região Nordeste (de -0,6% para 0,3%), Pernambuco (de -0,3% para 0,6%), Paraná (de 2,1% para 2,8%) e Pará (de 9,4% para 9,9%) tiveram os maiores ganhos de ritmo entre maio e junho de 2018, enquanto Espírito Santo (de -1,9% para -3,3%) e Ceará (de 3,0% para 2,3%) registraram as principais perdas.