Valquir Aureliano – Eduardo Barros

O técnico interino do Athletico, Eduardo Barros, reconheceu que o time não teve uma boa atuação contra o São Paulo, nesse domingo. “Hoje não conseguimos produzir ofensivamente como estávamos habituados. Mas temos que ressaltar a dificuldade que é jogar contra o São Paulo e as características do seu treinador. Hoje não conseguimos envolver o São Paulo na nossa saída de bola, até porque não tivemos muito tempo para treinar essa marcação que o São Paulo faz”, explicou.

Sem os meio-campistas mais dinâmicos do elenco (Bruno Guimarães e Cittadini estão lesionados), o Athletico sofreu no Morumbi. “O Bruno Guimarães e o Cittadini rodam e têm muita liberdade para isso. O Camacho até consegue fazer, mas o Nazario é o que mais se aproxima do que o Cittadini faz. O Nazário sentiu no primeiro tempo e saiu. O Lucho já esteve naquela posição. E o Lucho inibiu muito o jogo dos volantes do São Paulo no segundo tempo”, argumentou.

Perguntado sobre o legado de Fernando Diniz no Athletico, Eduardo Barros foi diplomático. “Não só do Fernando Diniz, mas de todos os profissionais que lá passaram e deixam a sua contribuição. Essa é a minha segunda passagem pelo Athletico. A primeira foi em 2014.  Em 2014, o Athletico já estava muito à frente dos demais clubes brasileiros em algumas discussões. Por exemplo, já tinha um modelo de jogo único para todas as categorias”, disse. “A passagem do Fernando Diniz foi muito significativa. Ajudou na evolução da parte ofensiva”, declarou.