O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into) concluiu hoje (4) um mutirão de cirurgias de mão, que atendeu a 100 pacientes desde a última segunda-feira (30). Com mutirões, o instituto pretende diminuir o tempo de espera que, para cirurgias na mão, varia entre três a seis meses.

Os pacientes que passaram pela cirurgia na mão sofrem com a síndrome do túnel do carpo, que é a compressão do nervo chamado mediano do canal do carpo e que passa pelo punho, levando à perda da sensibilidade das mãos e dedos. Geralmente ocorre por conta de problemas reumáticos, diabetes e hipotireoidismo. A síndrome se manifesta principalmente em mulheres acima de 40 anos, devido a alterações hormonais, comum nesta faixa etária.

De acordo com o chefe do Centro de Cirurgia de Mão do Into, Anderson Monteiro, o saldo do mutirão foi positivo. “Correu tudo maravilhosamente bem. Conseguimos fazer tudo dentro do planejado, fazendo 20 cirurgias por dia. É uma patologia extremamente frequente, razão pela qual a fila de espera para conseguir a cirurgia é grande”, explicou.

Neste ano, o Into fez 1.167 cirurgias de mão, e, segundo Anderson Monteiro, as chances de cura após a operação são altas. Desde janeiro, dez mutirões foram feitos pelo instituto para atender a pacientes com diversos problemas ligados à ortopedia.