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O Índice de Preços ao Consumidor do município de Curitiba, apurado pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), apresentou na última quadrissemana de março, período que corresponde ao fechamento do mês, variação de 0,15%.

O cotejo desse resultado com os valores observados nas quadrissemanas anteriores exibiu, a partir da segunda quinzena do mês, perda de força em virtude da significativa desaceleração registrada no grupo Despesas Pessoais e à variação menos intensa ocorrida no grupo Transporte.

Esse movimento também é verificado no confronto com o índice geral de fevereiro de 2019 que apresentou taxa de 0,28%. Frente ao mês de março de 2018 o IPC atual foi superior em 0,03 ponto percentual (p.p.), de modo que em 12 meses o índice acumula alta de 3,83% e nos três primeiros meses do ano acumulado é de 0,02%.

Já o comportamento mensal do IPC decorreu da elevação de preços em oito dos nove grupos de despesa.

A principal influência adveio da alta de 0,82% em Alimentos e Bebidas, com destaque para os aumentos 30,47% em tomate, 33,60% em mamão, 29,24% em banana caturra, 8,883% em laranja pêra e 20,08% em cebola. Já as principais quedas ocorreram em almoço e jantar fora de casa (-0,38%) e chocolate em barra (-7,47%).

Na sequência, o grupo Vestuário exibiu alta de 0,51% devido, principalmente, a itens relacionados à moda outono-inverno como sapato e bota femininos, com aumento de 4,72%, blusa e camisa femininas, com reajuste de 2,98% e sapato e botas masculinos que foram majorados em 3,38%. Por outro lado, bolsa feminina, vestido adulto e lingerie exibiram decréscimos de 3,76%, 4,19% e 4,20%, respectivamente.

No que concerne à aceleração do grupo Saúde e Cuidados Pessoais os destaques foram as altas em hospitalização e obstetrícia (3,07%) e em remédio para problemas de estômago (6,77%).

Por sua vez, o aumento do grupo Habitação foi influenciado pelo reajuste de 0,49% em aluguel residencial. A taxa desse grupo foi contida pelo item taxa de condomínio com queda de -1,15%.

Se por um lado o grupo Comunicação foi impactado pela alta de 2,02% em serviço de telefone fixo residencial, por outro a moderação ficou por conta de mensalidade em tv por assinatura (-4,91%) e pacote de telefone fixo, celular e internet (-1,24).

No grupo Artigos de Residência os destaques foram microcomputador/notebook e cama com aumentos de 2,56% e 4,76%, respectivamente.

A estabilidade do grupo Transporte foi resultado de variações com intensidade similares nos extremos de elevação e de queda dos preços. No campo dos aumentos, observaram-se reajustes nos preços de gasolina comum (2,67%), tarifa de ônibus urbano (5,88%) e etanol (7,58%). Já entre as principais quedas registraram-se automóvel nacional usado (-1,67%), passagem aérea (-8,04%), seguro voluntário de veículo (-4,93%), conserto de veículos (-1,43%) e IPVA (-0,89%).

Por fim, o declínio de 1,11% verificado no grupo Despesas Pessoais refletiu os preços menores em pacotes turísticos nacionais (-8,70%), locação de DVD (-12,94%), brinquedos e jogos (-3,39%) e ingresso de cinema (-5,02%). Contrariamente, os destaques com aumento foram empregada doméstica, 3,52% e ingressos para casa noturna, 5,56%.