Reprodução / Dugout – Jorginho

O técnico Jorginho está na berlinda no Coritiba. No sábado (24), o time dirigido por ele perdeu para o Ceará por 2 a 1, de virada, e caiu para a penúltima posição no Campeonato Brasileiro – está com 16 pontos, à frente apenas do Goiás (11 pontos). Neste domingo (25), a diretoria coxa-branca se reuniu para decidir o futuro do treinador. Mas por enquanto não houve uma definição.

Um dos motivos pela falta de definição é que o diretor de futebol do Coritiba, Paulo Pelaipe, não estava presente. Ele está internado em uma UTI para tratamento da Covid-19. Foi Pelaipe quem trouxe Jorginho. Sem ele, o clube reduz sua condição de procurar possíveis substitutos para o treinador.

No sábado, após a derrota, Jorginho deu algumas alfinetadas no elenco. “Tem sido recorrente, infelizmente a gente não tem conseguido concluir [a gol] da forma como a gente imagina, a gente vem treinando. Eu, como treinador, a minha função é criar justamente as movimentações necessárias para que a gente chegue a ter oportunidades de gol e as oportunidades estão surgindo, infelizmente a gente não está conseguindo concluir”, afirmou.

Sobre sua situação no comando, Jorginho falou que a decisão não cabe a ele. “Como eu falei no jogo passado, a diretoria tem toda a liberdade de fazer aquilo que acha melhor”, disse. “O trabalho está sendo bem feito, o trabalho está sendo melhor, a gente está tentando sugar de todas as formas aquilo que os jogadores têm de melhor, tem demonstrado isso, a gente tem feito grandes partidas, mas está faltando o mais importante, que é o gol e os três pontos”.

A situação no Coritiba foi criticada também pelos jogadores. “Está ficando feio. Não tem como falar pro torcedor que vai fazer um grande jogo, quando tem a oportunidade a gente não consegue. É chamar a responsabilidade, não tem outra situação a não ser trabalhar”, disse o meia Giovanni Augusto, na saída de campo.