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A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) foi condenada em ações judiciais movidas por ex-pastores da instituição, que afirmam ter sido forçados ou pressionados pela instituição religiosa a fazer vasectomia, procedimento médico de esterilização para homens. Segundo eles, a cirurgia implicaria mais facilidade na mudança para templos em outras cidades, visto que a IURD custeia a família dos religiosos. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Os ex-membros da igreja também afirmam que a realização da vasectomia garantia o ingresso, a permanência ou a ascensão nos quadros da IURD. A Universal, porém, nega as acusações e diz que saiu vencedora na maioria dos processos movidos contra ela.

Segundo a reportagem da Folha de S. Paulo, a IURD é alvo de processos movidos na Justiça do Trabalho, e já foi condenada em primeira e segunda instâncias em diferentes casos. O jornal também afirma que há, contra a igreja, uma condenação no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

No caso mais recente apreciado pela Justiça, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), em São Paulo, condenou a Universal, em segunda instância, a pagar R$ 115 mil em indenização por danos morais e materiais ao ex-pastor Clarindo de Oliveira, de 44 anos. O religioso foi membro da IURD e prestou serviços à instituição entre 1994 e 2010 em templos no Brasil e em Honduras.