Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entraram ontem com pedido para que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspenda a ação penal em que ele é acusado de receber propina por meio de um terreno para o Instituto que leva seu nome e um apartamento vizinho à residência de Lula no ABC paulista. O pedido deve ser analisado pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, que atua como plantonista durante o recesso judiciário.
O julgamento foi marcado para agosto na Segunda Turma do STF -, mas a defesa de Lula alega ser necessária uma decisão urgente sobre o caso porque a ação penal foi remetida ao juiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, e está pronta para receber uma sentença.
Os advogados também pediram acesso ao acordo de leniência entre a Odebrecht e o Ministério Público Federal antes que o juiz tome alguma decisão. O ministro Edson Fachin concedeu a ele “acesso restrito aos elementos de prova”.