Reprodução/Pinterest – Madonna aos 63 continua abusada e fashion

Madonna, a diva pop, completou 63 anos. Sendo Madonna. E a turma que inventou o cringe, definitivamente, demonstra que não consegue lidar com a mulher com mais de 60, dona do próprio nariz, expondo seu corpo, abusando da sensualidade e da sua sexualidade. É tão engraçado ter na ponta da língua o discurso da igualdade e, na prática, rejeitar o direito do outro à liberdade.

Nem quando ela surgiu, ousada, debochada, quase pelada, causou tanto furor. O estranhamento e o julgamento de hoje são maiores e mais desrespeitosos. Porque agora ela é aquela velha pagando de gata. E é gata. E é sexy. E continua esfregando na nossa cara o quanto a gente é careta. Eu nem vou entrar nesse papo básico de que precisamos nos respeitar, que ninguém vai ser jovem para sempre, que os padrões são a mais terrível forma de escravidão e que a beleza existe na diferença, no improvável, no comum. Só quero dizer que tenho preguiça dessa gente que espalha preconceito e insegurança. Vamos melhorar?

Ninguém precisa gostar da Madonna para defender até a morte o direito dela – e de todo mundo – ser do jeito que quer ser. Novo, velho, magro, gordo, com cabelo cacheado, de cabelo branco, com peito, sem bunda, discreto, extravagante, preto, branco, amarelo, pobre, rico, com plástica ou sem, com gênero, agênero. A beleza, a alegria e a liberdade vivem em cada um de nós.

O figurino de Jean Paul Gaultier, que criou o icônico sutiã de cone, marcou a guinada sexy da carreira de Madonna

Para a italiana Versace, Madonna assume seu lado femme fatale

Cantora estrelou campanhas emblemáticas de grandes maisons, como é o caso desta foto para a Louis Vuitton