Ao falar sobre a reforma administrativa que pretende fazer na Câmara, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta-feira, 15, que a ideia é mudar as regras de estabilidade para os futuros servidores. “Para os futuros, é claro que a gente quer constituir novo marco sobre estabilidade do servidor público”, disse a jornalistas.

Ele explicou que os servidores já concursados não seriam afetados pelas mudanças.

Para o presidente da Câmara, a eficiência tem de “fazer parte das responsabilidades de qualquer servidor”. “Não é porque é carreira típica de Estado que você vai ter a prerrogativa de não poder ser demitido em todas as condições”, afirmou Maia.

O deputado falou com a imprensa depois de palestra para alunos no Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).

No evento, Maia falou, entre outros temas, sobre a ineficiência do Estado e o engessamento das contas públicas. “80% de todo o gasto está concentrado em pessoal e Previdência”, destacou.

Para Maia, por esse e outros motivos, o Brasil não é um país competitivo. “É um país fechado para proteger a nossa ineficiência”, disse, lembrando ainda das mudanças que quer realizar dentro da Câmara. “Uma Câmara dos Deputados que custe menos, mas que principalmente garanta maior eficiência do gasto público”, disse.