Divulgação – Emma Thompson adverte que é perda de tempo não aceitar o prório corpo

A gente não precisa caber em nada: nem em roupas, nem em padrões, nem em comportamentos, nem em expectativas. A gente precisa de espaço para ser quem é. O pensamento é de uma amiga gaúcha, a jornalista de moda Patricia Pontalti, que assim como todas nós já se espremeu em algum padrão ou em um relacionamento idealizado. Eu eu digo todas nós porque sei que todas, sim, já tentamos nos adequar a alguma coisa por causa do querer ou do achar do outro, da tendência da vez, do gosto comum. E o nosso gosto, quem poderá defender? Só nós mesmas, caras. Terapeutizadas, unidas, em caminho solo, depois de muita briga, muito erro e muito amor próprio.

Eu insisto tanto nisso, porque a sua relação com a aparência, com sua idade ou com seu estilo e roupas só vai ser legal quando você se achar maravilhosa, sentir seu corpo saudável, seu sorriso lindo, assim como suas curvas ou a falta delas. A perfeição, céus, é inatingível. E chata, na minha humilde opinião. Já a liberdade, essa sim, tem graça, é leve, inspiradora. Estou falando em liberdade de ser quem é, quem se quer ser e tudo mais que entrar nessa conta, como as roupas que você quer vestir, o cabelo que quer ter, o corpo que tem, na idade que tem.

A atriz Emma Thompson declarou esses dias que começou a odiar seu corpo aos 14 anos. E, hoje, se pudesse, daria um conselho às mulheres: “Acho que uma das maiores tragédias em nossas vidas – na vida das mulheres é o tempo, o esforço, a energia, a paixão que perdemos por não conseguirmos aceitar nossos corpos”, disse, em entrevista durante a divulgação do filme “Boa sorte, Leo grande”. Está mais do que na hora de aprendermos e há dois jeitos para isso: pelo amor e pela dor. Mais amor por nós mesmas, por favor.

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