Um estudo realizado pela IESE – Business School da Universidade de Navarra (Espanha), que chega a sua 5.ª edição, apontou que o meio ambiente é essencial para cidades inteligentes. Foram utilizados como base 83 indicadores divididos em nove dimensões para classificar o índice de inteligência de 165 cidades de todo o mundo. Um dos destaques do material é a inclusão de fatores ambientais como primordiais para elevar a classificação de uma cidade como inteligente. Entre os itens da dimensão estão a emissão de CO2 e metano, o acesso à água, a quantidade de partículas no ar, o nível de poluição, a previsão de aumento de temperatura e até o volume de lixo gerado por pessoa.  Entretanto, há muitos outros aspectos que devem ser levados em consideração quando se trata de democratizar o uso dos serviços públicos e prover uma gestão urbana eficiente. É isso que o IESE – Cidades em Movimento 2018 também considera no momento de analisar se uma cidade é inteligente ou não. 


Ação brasileira contribui para combate à mudança do clima
As ações brasileiras estão alinhadas à urgência global para conter o aquecimento do Planeta. Após intensa semana de negociação, foi aprovado  o relatório especial do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). Na avaliação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), as metas brasileiras podem contribuir de maneira significativa para frear os impactos do aumento da temperatura, apontados pelo documento do IPCC. O Brasil foi representado por equipe do MMA e dos ministérios das Relações Exteriores (MRE) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) na reunião que debateu o relatório, na Coreia do Sul. A redução de emissões proposta pelo Brasil terá papel importante na ação mundial para barrar o aumento da temperatura.

Audiência pública debaterá Política Estadual de Redução dos Agrotóxicos
A Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Paraná e o Fórum Estadual Permanente de Combate aos Agrotóxicos promoverão, hoje (17), a partir das 9h, uma grande audiência pública para debater os riscos da possível aprovação do "Pacote do Veneno", em tramitação da Câmara dos Deputados, e a criação de uma Política Estadual para a Redução dos Agrotóxicos no Paraná. As discussões serão coordenadas pelo deputado estadual Rasca Rodrigues (Podemos), presidente da Comissão. Entre os riscos do PL 6299/02, que já foi aprovado em comissão especial e aguarde votação em plenário, estão a simplificação do registro de novos venenos, a flexibilização da fiscalização e a substituição do termo agrotóxicos por produtos fitossanitários (uma forma de dizer que os produtos não fazem mal).