Mesmo com a queda de 0,82% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2012, o Paraná se mantém no topo do ranking brasileiro do emprego industrial no acumulado dos últimos 12 meses, com alta de 0,8% na mão de obra ocupada pelo setor. A informação é da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira (10).

A queda registrada no mês de agosto foi a primeira em 3 anos e cinco meses. A última queda tinha sido em fevereiro de 2010 – de 0,91%. Na média brasileira, o mês retrasado registrou retração de 1,3%, com redução de postos de trabalho em treze dos 14 locais pesquisados pelo IBGE.

As atividades industriais do Paraná que apresentaram melhor desempenho na abertura de empregos nos últimos doze meses foram: têxtil, fumo, produtos químicos, alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos e refino de petróleo e álcool. No mesmo período, o número de postos de trabalho na indústria nacional caiu 1%.

FOLHA – Neste ano, a folha de salários reais (descontada a inflação) do setor fabril estadual teve expansão de 2,6%, contra aumento de 2,4% na média brasileira no acumulado do ano. Em agosto, o nível salarial do Paraná cresceu 2,8%, no confronto com o mesmo mês de 2012. No País, houve retração de 0,2%.

No acumulado de doze meses, encerrados em agosto de 2013, a pesquisa demonstra que o volume de salários reais teve comportamento positivo do Paraná, que acelerou 5%, frente alta de 3,7% para o Brasil.

HORAS – Em relação ao número de horas trabalhadas, o Paraná mostrou queda de 0,2%, diante de um recuo de 1,1% para a média nacional nos últimos 12 meses. Neste ano, o volume de horas pagas pela indústria paranaense registrou leve recuo de 0,1%, frente queda de 0,9% para o País. Em agosto, a taxa caiu 2%, contra -1,4% no Brasil.